Tricolor: Calleri precisa superar tabu de 50 anos para ser artilheiro do Brasileirão
Desde o seu retorno ao São Paulo em agosto de 2021, o argentino Jonathan Calleri se tornou uma das peças fundamentais do elenco tricolor. E o trabalho têm sido recompensando com o atacante liderando a corrida pela artilharia do Campeonato Brasileiro: até aqui Calleri soma oito gols em nove rodadas.
O bom momento vivido em campos brasileiros faz o argentino mirar uma marca que já dura 50 anos. O último artilheiro estrangeiro da competição foi o uruguaio Pedro Rocha, em 1972, com 17 gols marcados. Se já não fosse motivo suficiente para Calleri sonhar alto, Pedro Rocha também vestia a camisa do São Paulo quando dividiu o prêmio com Dadá Maravilha, do Atlético-MG.
“Eu espero algum dia ser artilheiro do Brasileirão, mas para mim o mais importante é fazer o melhor aqui no São Paulo para que o time consiga todos os objetivos que traçam quando começa a temporada. Mas com certeza um camisa 9 tem que fazer gols e eu espero algum dia virar essa história e quebrar o tabu de 50 anos de um estrangeiro não ser um artilheiro do Brasileirão”, afirmou Calleri em entrevista ao GE.
Calleri elogia rivais na luta pela artilharia
Os oito gols do argentino dão uma certa folga ao artilheiro Tricolor, já que a vice artilharia do Campeonato Brasileiro está dividida entre Marcos Leonardo, do Santos, Hulk, do Atlético-MG e Erison, do Botafogo com cinco gols marcados, três a menos que Calleri.
Mas o atacante sabe que permanecer no posto mais alto não será nada fácil e promete foco para continuar o bom momento. Segundo ele, seus maiores adversários nessa disputa serão Hulk e Gabigol.
– Tem muita gente boa aqui no Brasil, sempre falo que o Gabigol e o Hulk estão muito acima da média, nível de seleção do Brasil. Mas os outros têm que tratar de fazer o melhor para brigar para ser o artilheiro do Brasileirão quando fechar as 38 rodadas – disse.
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