Nesta quinta-feira (25), o São Paulo foi ao Equador e venceu o Barcelona de Guayaquil por 2 a 0, em confronto válido pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores da América. A partida marcou a estreia do técnico Luis Zubeldía, contratado após a demissão de Thiago Carpini.
A equipe surpreendeu ao mostrar um futebol sólido em tão pouco tempo de treino sob a nova comissão. Zubeldía optou pela escalação de quatro jogadores ofensivos com Ferreirinha, André Silva, Luciano e Calleri.
Por sinal, a escolha por André na ponta causou estranheza em um primeiro momento, mas o brasileiro foi muito bem. Por sinal, foi um dos melhores em campo em Guayaquil. Na entrevista coletiva, Zubeldía explicou que contou com a ajuda da tecnologia para escalar os onze titulares.
“Os jogadores jogaram muito no 4-2-3-1. Mudei um pouco a característica, em vez de jogar com um extremo pela direita, coloquei um centroavante (André Silva) no setor. Ele me contou que era a primeira vez que jogava nesta função, mas vi no GPS que ele podia render e se comprometeu a fazer o trabalho. Com Calleri e Luciano na área, seria muito complicado para o Barcelona, porque são jogadores de área, que sentem o gol”, disse.
Zubeldía ficou satisfeito com a equipe em sua estreia
O Tricolor foi melhor durante boa parte da primeira etapa, quando marcou o primeiro gol com Calleri após cruzamento de Ferreira. Mesmo com a queda de rendimento durante a primeira metade da segunda etapa, Zubeldía se mostrou contente com a atuação da equipe de uma maneira geral. O segundo gol foi marcado por Alisson.
“Creio que o time teve bons momentos de futebol dentro dos 90 minutos, 95 minutos. Em muitas ocasiões essas associações curtas nos fizeram ter espaços para atacar por dentro e por fora, acionando nossos atacantes, que eram três: Luciano, Calleri e André, tendo também a referência de Ferreira pelo lado esquerdo”, disse.
Vale destacar que Zubeldía está acostumado com o futebol equatoriano, já que treinou o Barcelona em uma oportunidade, além de acumular duas passagens pela LDU de Quito. Na última (2022 e 2023), foi campeão da Copa Sul-Americana e do Campeonato Equatoriano.
“Esse mix de ter a bola e atacar os espaços foi o mais importante para resumir o que fez o São Paulo. Há momentos em que o Barcelona te empurra, porque é um time grande, leva muita gente ao estádio. Em Libertadores é normal que haja situações como essas, que o São Paulo sofra um pouco. Mas, em termos gerais, gostei da equipe e senti que estavam cômodos para jogar”, finalizou.