Não agradou Zubeldia e perdeu espaço no São Paulo


James Rodríguez foi contratado pelo São Paulo em julho do ano passado. Desde então, jamais se tornou titular absoluto da equipe. Foi comandado por três treinadores: Dorival Júnior, Thiago Carpini e Luis Zubeldía. 

Por sinal, o colombiano não parece estar nos planos do argentino de 43 anos, já que desde que ele assumiu o comando técnico, James só atuou por cinco minutos. Na ocasião, jogou cinco minutos no empate sem gols contra o Palmeiras, no Morumbis, pelo Campeonato Brasileiro.

Ele sequer esteve na lista dos relacionados para a partida contra o Vitória, neste domingo (5), no Barradão. O Tricolor acabou vencendo por 3 a 1. Zubeldía optou por Erick, Galoppo e até o jovem Rodriguinho ao invés do colombiano. Isso deve ser uma tendência, já que, segundo o UOL Esporte, James não deve ter tantas chances com o novo treinador. 

“Eu tomo decisões em relação ao que vejo e para isso estou aqui, para tomar decisões. Se não está o James, é porque considero que tem que estar outros companheiros. (…) Tenho clara qual é a minha profissão e tenho clara qual é a minha responsabilidade. Um treinador vive tomando decisões, e tratamos junto com o meu estafe que essas decisões sempre sejam em favor do grupo e que sejam, em sua maioria, positivas, disse Zubeldía, na coletiva.

James disputou somente nove partidas sob o comando de Dorival Júnior, que o deixou de fora da campanha vencedora da Copa do Brasil. A troca de técnicos representou uma luz no fim do túnel para o atleta. Com Thiago Carpini, sequer foi relacionado na Supercopa Rei diante do Palmeiras, e acabou pedindo uma rescisão de contrato. Acabou mudando de ideia e ficou no SPFC.

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Muricy falou sobre situação de James no SPFC

Anteriormente, Muricy Ramalho havia deixado sua opinião sobre a situação de James. Para o coordenador técnico, o colombiano deveria jogar. Acabou mudando de opinião pouco tempo depois, em entrevista a TNT Sports, quando deixou claro que a parte física é um problema. 

“Ele é um craque, não há dúvida. No treino, você vê ele fazer coisa que quase ninguém faz hoje: toca para o lado olhando para o outro, encontra espaços… é tipo o Ganso. Acontece é que o futebol está muito intenso. Os jogos estão truncados, táticos, de muita intensidade… no vestiário, os jogadores ficam arrebentados. O jogo é muito físico, e isso não favorece ele. Ele sente muito isso, e todos os técnicos exigem isso. O futebol é físico, sabemos disto”, disse.