Nesta quarta-feira (10), Calleri demonstrou, mais uma vez, que sua relação com a Libertadores da América é especial. Depois de um mês longe dos gramados, ele retornou em grande estilo, marcando um dos gols na vitória por 2 a 0 contra o Cobresal, diante de quase 50 mil pessoas no MorumBis.
Com mais uma bola nas redes, alcançou a marca de maior artilheiro do São Paulo na Libertadores, com dez gols marcados. Além de ser ídolo da torcida, o argentino assumiu um papel de líder e defendeu a continuidade do técnico Thiago Carpini, que está muito pressionado pela torcida e parte da diretoria.
“Se eu tiver que jogar no sacrifício por Carpini, eu jogaria sim. O mesmo eu fiz com Dorival, o mesmo eu fiz com Rogério… com todo treinador que é boa pessoa, eu vou jogar até machucado”, disse Calleri.
O centroavante se recuperou recentemente do rompimento do Cisto de Baker no joelho, lesão que acabou o tirando dos gramado por mais tempo do que o esperado.Por sinal, ele não estava disponível na estreia da competição sul-americana, quando o Tricolor perdeu por 2 a 1 para o Talleres, em Córdoba, na Argentina.
“Foi muito pior do que eu esperava. A gente foi descobrindo pouco a pouco. Eu achava que iam ser três ou quatro dias, mas as coisas foram se complicando. Eu fiz turno triplo quase todos os dias. Chegava cedo e depois ia trabalhar na minha casa para hoje estar disponível para o São Paulo. Obviamente, que eu não estão 100% do meu físico, um mês sem treinar. Então, eu preciso ganhar mais ritmo e vou melhorando com o tempo”, prosseguiu.
Calleri atingiu marco pelo SPFC na Libertadores
O argentino chegou ao posto da artilharia máxima dos estrangeiros que já passaram pelo Tricolor e disputaram competição continental. Ele divide a primeira posição com o uruguaio Pedro Rocha, que balançou em dez oportunidades nas edições de 1972 e 1974. Isso porque Calleri marcou nove vezes na Libertadores de 2016, quando o time chegou à semifinal.
“Jogar a Libertadores não tem igual. É objetivo principal da temporada. Hoje, eu consegui ser o estrangeiro com mais gols. A gente tinha um jogo que era muito importante. E eu sempre quero mais. Na última vez, eu fiquei na semifinal. Agora, eu espero fazer a final na Argentina porque vai ser bonito demais”, disse Calleri.