Depois de desembarcar no Morumbi no final de julho do ano passado, James Rodríguez gerou muitas expectativas nos torcedores do São Paulo. Isso porque o atleta acumulou passagens importantes pelos maiores clubes do mundo como Real Madrid e Bayern de Munique.
Contudo, o colombiano ainda não se firmou como titular conforme o esperado. Na realidade, ele não vem atuando e quase chegou a rescindir seu contrato com o clube devido a falta de minutos dentro de campo. Enquanto isso, possui um dos maiores salários de todo o elenco, chegando a R$ 1,5 milhão por mês.
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Jorge Nicola, a situação de James não está nada boa. Isso porque o novo técnico Luis Zubeldía preza por um estilo de jogo com muita intensidade. O colombiano está abaixo dos companheiros no quesito físico. Dito isso, a tendência, segundo o jornalista, é que o meia não tenha tantos minutos, mesma situação com os outros dois treinadores (Dorival Júnior e Thiago Carpini).
Nicola afirmou que entrou em contato com uma fonte muito próxima do presidente Julio Casares, que afirmou a ele que as chances de James se tornar protagonista na equipe comandada por Zubeldía é de quase zero. Ambas as partes podem seguir novos rumos em breve.
O comunicador destaca que o São Paulo avalia a possibilidade de negociá-lo na próxima janela de transferências, marcada para julho. O Tricolor não iria se opor a uma venda ou até mesmo um acordo em comum pelo encerramento do contrato do atleta. Ou seja, ele também pode sair a custo zero. Nesta temporada, o colombiano acumula somente oito jogos disputados, com um gol e uma assistência.
Muricy comenta sobre situação de James
Em entrevista recente ao programa “Último Lance”, da TNT Sports, o coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, comentou sobre a situação de James Rodríguez no São Paulo. Apesar dos elogios ao talentoso meia, citou a intensidade física como um problema.
“O problema é o seguinte. Ele é um craque, a coisa mais gostosa de se ver é ele treinar. Faz coisas que o pessoal não faz hoje em dia. Uns passes… lembra o Ganso. O que acontece é que o futebol está muito intenso. E esse estilo não favorece a ele. O futebol brasileiro está pegado. E ele sente um pouco isso. E todos os técnicos exigem muito isso, porque o futebol é muito físico. Ele sente muito isso. E é claro que o técnico quer o futebol de hoje, onde a bola tem que andar mais rápido. E ele é um cara que cadencia”, disse.