Verdade sobre negociações é revelada e situação do São Paulo é grave

A janela de transferências do futebol europeu fechou na última sexta (1), marcando o fim das negociações entre a América do Sul e Europa. No Brasil, essas transações intercontinentais têm uma razão significativa: gerar recursos para equilibrar as finanças dos clubes, por isso muitas vezes é necessário se “livrar” de destaques do time.

Os clubes brasileiros incluem em seus planejamentos financeiros anuais a expectativa de receber receitas das vendas dos atletas ao longo do ano. Com o fim dessa janela, Dois rivais do tricolor conseguiram alcançar as metas estabelecidas desde dezembro, enquanto outro está se aproximando do objetivo.

No entanto, as transações do São Paulo até o momento podem comprometer seu orçamento. A situação mais preocupante é do tricolor paulista. No planejamento financeiro de 2023, o clube tinha a expectativa de receber R$ 135 milhões provenientes das negociações de jogadores.

Meta está longe de ser batida e situação preocupa

Em setembro, entre os grandes clubes do Estado, o São Paulo é o que está mais distante desse objetivo. Nas últimas duas janelas de transferências, nenhum jogador do elenco profissional foi negociado. Jogadores como Rodrigo Nestor, Pablo Maia e Beraldo eram potenciais candidatos à venda, mas o técnico Dorival Júnior passou a utilizá-los com mais frequência, o que levou a não mexer no elenco.

Além disso, a diretoria não recebeu nenhuma oferta que justificasse abrir mão de seus talentos. O único jogador negociado durante esse período foi o jovem atacante Newerton, uma promessa da base, que se transferiu para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O São Paulo recebeu 3,6 milhões de euros (R$ 19,1 milhões) por essa negociação.

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Luiz Araújo, que foi revelado pelo clube, também contribuiu com R$ 1 milhão para os cofres do tricolor, quando foi transferido para o Flamengo enquanto atuava na Major League Soccer (MLS), devido ao mecanismo de solidariedade da FIFA.

Mas ainda existe esperança, a arrecadação proveniente da bilheteria pode ajudar a compensar a falta de vendas do São Paulo durante as últimas janelas. Até setembro, o estádio do Morumbi já arrecadou cerca de R$ 70 milhões em receita, estabelecendo um novo recorde em comparação com a temporada anterior, quando o estádio havia arrecadado pouco mais de R$ 67 milhões em bilheteria.

A ausência de transferências pode ser compensada por esse aumento na receita no final do ano. Além disso, o clube ainda pode receber premiações por avançar em competições, como a Copa do Brasil, onde há a possibilidade de uma premiação gorda em caso de título contra o Flamengo.