Preso de maneira preventiva desde o dia 20 de janeiro após acusação de estupro, a situação se Daniel Alves continua ganhando novos capítulos. Isto porque de acordo com informações da agência de notícias “EFE”, o Ministério Público da Espanha já definiu o tempo que o brasileiro ficará sob custódia.
Depois de se contradizer algumas vezes nos depoimentos, às autoridades negaram os diversos pedidos de liberdade provisória do atleta, alegando risco de fuga ao Brasil. Para piorar, seu antigo advogado saiu do caso, e o lateral contratou uma outra profissional.
Tudo isso se encaminha para uma condenação do brasileiro. Por sinal, o MP da Espanha pediu nove anos de prisão para Daniel Alves por agressão sexual. Além disso, ele terá que pagar uma indenização no valor de 150 mil euros (R$ 799 mil na cotação atual) à vítima, uma mulher de 23 anos.
Na última semana, o Tribunal de Barcelona decretou que as investigações estavam encerradas, abrindo oficialmente o julgamento e dando cinco dias de prazo para a apresentação de ambas as partes (defesa e acusação). Contudo, a data do julgamento ainda não foi definida, mas a tendência é que aconteça entre o final deste ano e, no máximo, o início de 2024.
Pena de Daniel vai de acordo com o que foi divulgado na imprensa; brasileiro alega que relação foi consensual
O Ministério Público espanhol solicitou uma pena que vai com base no que foi divulgado pela imprensa do país, que apontava que ele poderia ficar encarcerado entre oito a dez anos. Por outro lado, os representantes legais do atleta irão defender a premissa de que a relação sexual que ocorreu no banheiro da boate foi consensual.
As autoridades decretaram que Daniel Alves terá que desembolsar 150 mil euros à vítima como uma “reparação” dos danos que causou, sejam morais, psicológicos e físicos. Enquanto aguarda o julgamento, ele continuará no centro penitenciário Brians 2, perto de Barcelona, mesmo local do crime.