STJD bateu o martelo e ANULOU dois jogos do Botafogo no Brasileirão

A Máfia do Apito foi o maior incidente envolvendo manipulações de resultados no futebol brasileiro já registrado. Quase duas décadas depois, John Textor, dono da SAF do Botafogo, veio a público para acusar um possível novo esquema na última edição do Campeonato Brasileiro. Ele está sendo processado e até agora não apresentou nenhuma prova.

Há mais de 18 anos, o Botafogo sofreria um duro golpe depois da decisão do  Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em relação a Máfia do Apito, esquema de manipulação das partidas do Campeonato Basileiro de 2005. O plano tomou forma graças a Edilson Pereira de Carvalho.

O ex-árbitro fazia parte do quadro da Fifa, e foi o principal nome da operação, que fraudava diversos jogos do Brasileirão, incluindo do próprio Botafogo. Os juízes que entravam no esquema recebiam cerca de R$ 10 mil a cada partida com resultado manipulado.

Ao todo, 11 duelos fizeram parte e tiveram que ser disputados pela segunda vez. O Botafogo, na ocasião, precisou jogar dois jogos novamente: contra Vasco e Cruzeiro. No primeiro duelo do clássico, Botafogo venceu o rival por 1 a 0. No segundo, o Cruzmaltino levou a melhor pelo mesmo placar.

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Contra o time mineiro, os cariocas foram goleados por 4 a 1 na partida original. A segunda partida terminou empatada em 2 a 2. Ou seja, o Botafogo acabou tendo um prejuízo na pontuação, já que havia somado três pontos em dois jogos e passou a somente um.

Mesmo assim, os danos foram mínimos para tabela oficial após o término do Brasileirão. O time acabou em nono lugar, somando 59 pontos. Além de não correr riscos de rebaixamento, conseguiu vaga na Copa Sul-Americana.