Nos últimos dias, casos de agressão a atletas de futebol vem repercutindo, e se tornando comuns. Pedras e explosivos sendo arremessadas em ônibus, delegações atacadas, o futebol virando um verdadeiro caos. Técnicos e jogadores vem se pronunciando, e foi o caso do técnico do São Paulo, Rogério Ceni, que protestou contra os casos de violência.
Após a vitória sobre o Água Santa, pelo Paulistão, o técnico Rogério Ceni se pronunciou sobre os casos de violência no futebol que vem acontecendo nos últimos dias. Como o caso pré grenal, que inclusive adiou o confronto, onde pedras foram arremessadas no ônibus do Grêmio, e levou ao hospital o jogador Villasanti.
“Reflexo do que é a sociedade no nosso país, reflexo do que é a educação no nosso país. Se tivéssemos uma classe bem unida, parava tudo. Não tem mais sentido, perdeu o sentido. Mas como nós não temos tanta coesão e sindicatos tão fortes, infelizmente vamos tocando a vida. Mas falam quando acontecer uma desgraça, mas já aconteceu. O menino do Grêmio teve que ir para o hospital. Isso é reflexo do que virou o país, do que o ser humano entende como vida. Infelizmente, não damos sinal de melhora como seres humanos”, declarou Ceni.
Rogério Ceni sugere paralisação do futebol no Brasil
Conhecido por não ter papas na língua, Ceni costuma se posicionar firme sobre todos os assuntos.
E ainda comentando sobre os ataques a delegações e jogadores, o treinador sugeriu uma atitude drástica.
“Se parasse o futebol… e olha que tem países que tenho certeza que parariam o futebol em casos como esse. Mas como aqui não para, tudo segue, com clubes endividados, toca-se da maneira que for possível, então, infelizmente… se fosse sério mesmo, acho que deveria ter parado o futebol mesmo. Foram acontecimentos suficientes para parar tudo”, comentou.
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