São Paulo pode tirar Fernando Diniz do Fluminense? Confirmado

Ainda no começo da temporada, o São Paulo optou por contratar Thiago Carpini para ser o substituto de Dorival Júnior, que se tornou o novo técnico da Seleção Brasileira. Apesar de um bom começo, o Tricolor apresentou uma queda no rendimento, e o jovem de 39 anos está muito ameaçado no cargo.

Por sinal, Alexandre Zanquetta, do Blog do São Paulo, divulgou que o comandante está virtualmente demitido do cargo. O clube estaria atrás de nomes para assumirem a equipe em breve. A tendência é que seja um estrangeiro, já que a diretoria não quer fazer mais apostas.

Diversos nomes foram especulados no Tricolor, seja o de brasileiros, sul-americanos e até portugueses. Parte da torcida quer um nome forte, enquanto outra pede pela volta de um velho conhecido: Fernando Diniz.

O treinador está no clube desde 2022, e alcançou a glória máxima no ano passado, quando levantou a taça da Libertadores da América, batendo o Boca Juniors na final, que foi disputada no Maracanã. Ele tem contrato até o final deste ano.

O retorno de Diniz é praticamente impossível. O técnico está feliz nas Laranjeiras e deve receber uma proposta de renovação em breve. Pelo menos é o que garantiu o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, em entrevista ao UOL.

“A gente teve um momento de dificuldade no Carioca, mas já passou. Estamos convictos naquilo que a gente faz. Vamos continuar com o nosso treinador. A gente já negocia a extensão do contrato dele até o final de 2025 porque a gente acredita no que a gente está fazendo. Creio que dentro do mês de abril a gente possa chegar a um denominador comum e anunciar a extensão”, disse o dirigente tricolor ao UOL, durante o Futsummit, no Rio.

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Presidente do Fluminense fala sobre continudade do trabalho

A ideia é assinar a renovação até o final de 2025, buscando dar continuidade a Diniz, que se tornou um dos nomes mais importantes na história do clube. Ainda na mesma entrevista, o mandatário do clube carioca comentou sobre a continuidade do trabalho não só do técnico em questão, mas de uma forma geral no futebol brasileiro.

“É uma questão de surpresa de imaginar que a maior crítica que os clubes recebem é da falta de continuidade do trabalho. E quando você tem a continuidade de um treinador que está no clube há dois anos, com trabalho sólido, com grandes conquistas, desenvolvimento de um modelo de futebol diferente e vitorioso, algumas pessoas – não todas, acho que a minoria – criam um movimento contra uma longevidade. É uma surpresa. A gente vem trabalhando há cinco anos, tentando manter a solidez do trabalho”, completou Mário.