São Paulo pode ajudar com o fim da torcida única

Neste domingo (4), São Paulo e Palmeiras entrarão em campo às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte, para a disputa da Supercopa do Brasil. Além do troféu, a partida pode significar algo que os clubes vem lutando há muitos anos.

Isso porque o embate pode acabar aumentando as conversas da volta das torcidas visitantes em São Paulo. Desde 2016, o Ministério Público ordenou que em partidas envolvendo os clubes só tenha a presença dos mandantes. Além de SPFC, Corinthians, Palmeiras e Santos, os clássicos entre Ponte Preta e Guarani também adotaram a medida.

O Mineirão será dividido, e uma parte será destinada aos tricolores, e a outra aos alviverdes.  Ainda no último dia 19, a Federação Paulista de Futebol (FPF), marcou  uma reunião com as torcidas organizadas de São Paulo e Palmeiras. O combinado foi de não ter violência ou conflitos entre as torcidas, algo que poderia influenciar a pauta do retorno dos visitantes em clássicos. 

Plano ainda não está garantido

Apesar de ser um primeiro passo rumo ao possível retorno de duas torcidas em SP, o Ministério Público paulista ainda é contra a medida. Existe um grande medo das autoridades nos dias de jogos, principalmente na questão do deslocamento das torcidas rivais, que podem vir a se encontrar em transportes públicos, por exemplo.

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Em 2018, o Globo Esporte divulgou os dados do 2o Batalhão de Choque da Polícia Militar, que é o responsável por eventos dessa natureza (futebol). Houve uma redução no número de policiais nas partidas.

Nos 44 clássicos anteriores à medida, a polícia militar contou com 14.178 agentes. Nos 44 posteriores, o número foi para 10.042. A conta era de um policial para cada 75 torcedores, enquanto hoje em dia é de um para 142.