São Paulo marca reunião que pode mudar tudo no clube

As eleições para a presidência do São Paulo ocorrem somente no segundo semestre de 2023, mas as movimentações políticas dentro do clube começaram desde já. Buscando promover mudanças no atual estatuto, o Conselho Deliberativo anunciou na noite de ontem (28) que votará a reforma proposta por conselheiros no dia 5 de setembro.

Na última quinta-feira (25), uma proposta para o retorno da reeleição presidencial ao estatuto do clube foi protocolada junto ao Conselho. De acordo com a Gazeta Esportiva, mais de 50 assinaturas de conselheiros foram colhidas. Desde 2016, a reeleição não é mais permitida devido a uma mudança no estatuto do clube.

Desde então, além de Casares, só Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foram eleitos. Vencedor da eleição de 2021, Casares tem mandato até dezembro de 2023 e não poderia concorrer à uma reeleição.

No entanto, com a nova proposta de reforma estatutária, o atual presidente poderia estar apto para um novo mandato. Mesmo sem declarar publicamente que é a favor da mudança, Casares republicou mensagens de apoiadores que pediam sua reeleição em uma de suas redes sociais.

Olten Ayres, que é o presidente do Conselho e assinou o edital de convocação para a votação marcada para o dia 5, também tem mandato somente até dezembro do próximo ano.

Caso aprovada pelo conselho, a proposta irá caminhar para votação dos sócios até, no máximo, novembro deste ano, quando a temporada Tricolor se encerra. Em janeiro deste ano, um grupo de conselheiros tentou aprová-la e a proposta foi rejeitada justamente pelos sócios. O novo projeto prevê limite de dois mandatos, ou seja, seis anos à frente da presidência.

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Leandro Alvarenga, um dos conselheiros por trás da nova proposta, é um dos que defendem que três anos não são suficientes para um presidente implementar as mudanças necessárias para reconstruir o São Paulo. Elogiando o atual mandatário, Leandro afirmou que tudo será decidido pelos sócios.

“Entendemos que o Julio Casares tem feito uma gestão bastante produtiva até agora e nada mais justo do que permitir que ele tenha direito a disputar a reeleição. O trabalho é de união em prol do São Paulo. No fim de tudo, será o sócio de nosso clube que irá definir democraticamente se isso será possível”, disse o conselheiro.

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