São Paulo corre risco de não poder contratar em 2023
Uma inesperada notícia tomou conta dos bastidores do São Paulo no início desta semana. Segundo o portal Globo Esporte, o Tricolor foi condenado na FIFA a pagar cerca de R$ 2,7 milhões ao argentino Hernán Crespo, técnico do clube entre fevereiro e outubro de 2021 e atualmente no Al-Duhail, do Qatar.
De acordo com a publicação, o clube deve pagar Crespo por “remunerações pendentes” e “quebra de contrato sem justa causa”. A batalha jurídica entre o clube e o treinador se iniciou em dezembro do ano passado, quando representantes do argentino reclamaram do atraso no acordo de rescisão firmado em outubro. Em março, Crespo entrou com a ação na FIFA.
Caso não cumpra com a decisão, o Tricolor pode sofrer um transfer ban e ser impedido de registrar novos jogadores pela entidade máxima do futebol, algo que aconteceu recentemente com o Cruzeiro no país. No entanto, a diretoria do clube já afirmou que não há a possibilidade da sanção acontecer no Morumbi.
Em um posicionamento oficial, o São Paulo garantiu que o caso não trará maiores dores de cabeça ao clube e que parte do valor com o técnico argentino já foi quitado. Segundo o Tricolor, o caso só foi parar na FIFA por conta de divergências no valor em aberto.
“O São Paulo Futebol Clube e o técnico Hernan Crespo tinham uma discussão sobre o quanto era devido em relação à rescisão. Por isso o caso foi para a FIFA. A Entidade entendeu que o SPFC tem de pagar o quanto o Clube achava que tinha de pagar. Parte do valor já foi quitado e não há risco de sanções”, afirmou.
A rescisão, segundo o departamento jurídico, foi paga em outubro e o restante até agosto deste ano, pouco depois de sair a decisão da FIFA. A conta chega até R$ 1,3 milhão já pagos aos argentinos (treinador e comissão), segundo o próprio São Paulo.
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