Após décadas tendo possivelmente os melhores goleiros do país (Waldir Peres, Gilmar, Zetti e Rogério Ceni), o São Paulo passou por problemas após a aposentadoria do último, que recebeu o apelido de Mito.
Desde 2015, o Tricolor buscava um sucessor para a meta são-paulina. Não necessariamente para ser como Rogério Ceni, e sim para dar conta do recado e ganhar títulos. Todavia, o SPFC sofreu durante esses anos, gastou milhões e só encontrou um nome que se tornou unânime recentemente, com a contratação de Rafael.
Recentemente, Lucas Perri, atual goleiro do Botafogo, líder do Brasileirão, vem se tornando pauta entre os torcedores são-paulinos. Criado e revelado nas categorias de base de Cotia, ele não teve tempo suficiente para mostrar seu valor, e acabou saindo praticamente de graça.
Na última terça-feira (11), o assunto voltou à tona após informações divulgadas pelo UOL. Após jogar poucos jogos entre 2019 e 2021, o então técnico Hernán Crespo acreditava que o arqueiro era o menos técnico das opções que tinha disponíveis.
Ação da diretoria fez Lucas Perri sair do SPFC
Em meio a isso, o Tricolor o emprestou ao Náutico, em 2022. Mas antes mesmo da negociação, o clube teria pedido para que a joia da base renovasse o contrato, algo que ficou acertado de forma verbal entre as partes.
Todavia, de acordo com a fonte citada, o São Paulo esqueceu de enviar seu contrato de renovação. Em meio a isso, o Tricolor recebeu notificações de lembrança em diversas oportunidades durante quatro meses, através dos representantes do atleta.
O SPFC estava esperando uma análise completa de Perri no Náutico para decidir se iria ou não renovar seu vínculo. Desta forma, ele mudou de ideia, e entrou em um acordo com o Botafogo. Para adquiri-lo antecipadamente, o clube carioca pagou apenas R$ 1,5 milhão ao São Paulo.