Rogério Ceni mal está conseguindo dormir devido ao calendário super lotado que tem no Nordeste

Depois de sair do São Paulo, Rogério Ceni assumiu o comando do Bahia na temporada passada. O clube tem ambições grandes para os próximos anos, já que a SAF foi comprada pelo Grupo City.

Apesar de todo o aporte financeiro, Ceni está ‘sofrendo’ com o calendário do futebol da região. Em entrevista coletiva recente, o treinador comentou sobre a maratona de viagens que o time terá em um curto espaço de tempo. Logo, pode acabar culminando em problemas físicos em alguns jogadores.

“A gente já vem de uma maratona grande de jogos e seguirá. As viagens atrapalham porque você acaba caindo um pouco mais na parte física. Até o final do mês teremos jogos de três em três dias e a parte fisiológica preocupa a todos nós. Vamos torcer para que a gente continue sem lesões para ter o máximo de jogadores disponíveis”, iniciou.

Na ocasião, Ceni falou após a vitória por 2 a 0 contra o Jacuipense, na Arena Fonte Nova, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Baiano. Com mais um triunfo, o time do ex-goleiro tem a melhor campanha do Estadual com 19 pontos. Acumulou seis vitórias, um empate e duas derrotas. Agora, o time enfrentará o Jequié na semifinal.

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“Em todas as frentes a gente sempre tem que vencer. Temos um jogo decisivo no Baiano, temos um jogo decisivo na Copa do Brasil e tem dois jogos importantes contra o Ceará e o Vitória (…) Serão dias difíceis e a gente espera fazer o melhor possível e entregar os melhores resultados possíveis para o torcedor do Bahia”, complementou.

Ceni reclama de calendário pesado

Mais uma vez, Ceni foi perguntado sobre a rotatividade do time em meio a diferentes torneios a serem disputados de maneira simultânea. Ele confirmou que é uma estratégia realizada por conta do calendário apertado. Everton Ribeiro, por exemplo, ficou de fora no último domingo (3).

“Alguns ficaram fora da relação porque vinham em uma sequência pesada de jogos, e nós achamos que com o time que foi montado era o suficiente pra gente vencer o jogo.  É muito jogo, de três em três dias é pesado, com um desgaste mental muito grande, as vezes é uma pressão que nós mesmos nos colocamos por querer triunfos e isso cansa. Vamos tentar sempre fazer o nosso melhor”, finalizou.