Dominante hoje em dia, o Palmeiras já passou por maus bocados ao longo de sua história. Atual bicampeão brasileiro, o Alviverde precisou se reerguer depois de dois rebaixamentos. O primeiro foi em 2002, e o segundo ocorreu dez anos mais tarde.
Contudo, poucos sabem, mas o clube precisou passar dois anos quando na divisão inferior. Não se trata da Série A e B que os torcedores conhecem hoje em dia, e sim de muito tempo atrás.
A partir de 1981, os 40 times que disputavam a Primeira Divisão, que era chamada de Taça de Ouro, eram separados da seguinte maneira: 13 estados tinham seus respectivos campeões, mais sete com o campeão e o vice.
São Paulo contava com o top-6 do Campeonato Paulista, e Rio de Janeiro, com uma vaga a menos. O restante das vagas em aberto (duas) ficavam para o campeão e o vice da Taça de Ouro da temporada anterior.
Logo, a Taça de Prata contava com os clubes que não conseguiram o acesso à Taça de Ouro, contudo, tinha uma regra que proibia o acesso no mesmo ano das equipes com os melhores aproveitamentos.
Basicamente, servia como um torneio de qualificação da mesma temporada, uma vez que os times não ficavam no ano seguinte. Ou seja, muitos clubes acabam não disputando as partidas principais (finais) do torneio por terem garantido o acesso à Primeira Divisão no mesmo ano, fato que aconteceu com o Palmeiras em 1982.