Revelado nas categorias de base do São Paulo, o ex-meia Kaká fez história no futebol. Além de ter disputado três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira, sendo campeão em 2022, se tornou um grande ídolo do Milan, da Itália.
Por sinal, foi o último basileiro a ser eleito o melhor jogador do mundo. Ele ganhou a Bola de Ouro da Fifa em 2007, quando ajudou o time italiano levantar a Liga dos Campeões da Europa.
Kaká retornou ao São Paulo para disputar a temporada de 2014 por seu clube do coração. Na ocasião, o Tricolor foi vice-campeão brasileiro. Na época, ele veio emprestado junto ao Orlando City, dos Estados Unidos.
O brasileiro tinha optado por seguir um desafio diferente em sua carreira, assinando com o clube norte-americano por três temporadas. Depois de muita negociação, o então presidente do SPFC, Carlos Miguel Aidar, revelou que ele voltaria ao MorumBis através de um empréstimo de seis meses. Por sinal, o mandatário só considerou a possibilidade de contratá-lo depois de uma visita do ex-atleta ao CT da Barra Funda, quando deixou claro seu desejo em retornar ao clube.
Tricolor contou com ajuda para bancar vencimentos de Kaká
Kaká assinou contrato com o Orlando City e receberia R$ 2,6 milhões por mês. O valor era muito alto para o São Paulo bancar, e acabou pedindo ajuda dos próprios norte-americanos, que aceitaram dividir os vencimentos pela metade.
Além da ajuda do Orlando City, o São Paulo buscou outras parcerias para bancar o salário de Kaká, que após a divisão, chegava a R$ 1,3 milhão por mês, ou seja, R$ 7,85 milhões até o final daquele ano. Na época, o dono do maior salário do São Paulo era de Rogério Ceni, que ganhava R$ 700 mil mensais.