Ídolo de clube rival do São Paulo pode prejudicar o Brasil na Copa do Mundo
As eleições gerais do Brasil se encerraram neste último fim de semana com vitória nas urnas do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, no PT, com 50,9% dos votos válidos no segundo turno para presidente. Mesmo com o fim do período eleitoral, um astro da Seleção Brasileira e ídolo de um dos maiores rivais do São Paulo pode protagonizar uma polêmica.
Apoiador declarado do atual presidente da República, o também candidato Jair Messias Bolsonaro (PL), Neymar esteve em uma Live organizada pela campanha do político e prometeu que iria comemorar um eventual primeiro gol na Copa do Mundo do Qatar fazendo o número 22 com as mãos, em referência ao partido de Bolsonaro.
O caso rapidamente chamou a atenção da FIFA, entidade que organiza o maior torneio de futebol do Mundo. Segundo o portal Metrópoles, a entidade já entrou em contato com a CBF sobre a regulamentação quanto aos jogos na Copa. Segundo o regulamento, é proibida toda e qualquer manifestação religiosa, política e de marketing dentro de campo.
Se Neymar realmente cumprir com sua promessa, poderá ser punido com cartão amarelo ou até mesmo enfrentar suspensão por mais jogos, além de ser multado pela FIFA.
Rival do Brasil na Copa foi punida por manifestações em 2018
A Suíça, presente no mesmo grupo do Brasil na Copa do Mundo do Qatar, recebeu punições há quatro anos por conta de manifestações políticas envolvendo o meia Granit Xhaka e o atacante Shaqiri. Autores dos gols da vitória de virada sobre a Sérvia por 2 a 1, os dois foram punidos em 10 mil francos suíços (cerca de 38 mil reais).
No momento das comemorações de seus gols, para celebrar suas raízes do Kosovo, Xhaka e Shaqiri fizeram gestos com as mãos de um pássaro, representando a águia negra de duas cabeças presente na bandeira da Albânia.
Shaqiri nasceu no Kosovo, região de maioria de população albanesa, assim como os pais de Xhaka, e a região, que fica dentro do território sérvio, declarou independência de forma unilateral. Em 2018, a Sérvia ainda considerava o Kosovo como parte do país.
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