FPF diz que o São Paulo está certo duas vezes sobre clássico com o Palmeiras

Quatro dias após o segundo clássico Choque-Rei da temporada acabar cercado de polêmicas com relação a arbitragem de Matheus Delgado Candançan, a Federação Paulista de Futebol (FPF) enviou um documento ao São Paulo onde dá razão ao clube por duas das três reclamações levantadas após o apito final.

Na visão da entidade, o volante Richard Ríos, do Palmeiras, deveria ter sido expulso pelo árbitro após cometer falta grosseira no também volante Pablo Maia no lance que ocasionou o gol são-paulino no empate por 1 a 1. A FPF também afirmou que um pênalti em Luciano deveria ter sido anotado já na segunda etapa da partida.

Por outro lado, não concordou com as alegações são-paulinas de que o pênalti marcado à favor do rival não deveria ter ocorrido. No lance, o goleiro Rafael se chocou, já no ar, com o zagueiro Murilo. A possível penalidade não foi marcada no campo e contou com a intervenção do VAR, que indicou a falta do goleiro tricolor.

Indignados com a atuação de Matheus Delgado Candançan, dirigentes e jogadores do São Paulo protagonizaram uma grande confusão nos vestiários do MorumBIS. Cinco deles já estão, inclusive, na mira do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

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Veja trechos do documento entregue ao São Paulo

  • Sobre a possível expulsão de Ríos: o filiado tem razão. O jogador 27, Richard Ríos Montoya, da equipe visitante, poderia e deveria receber cartão vermelho por jogo brusco grave.
  • Sobre o pênalti em Luciano: o filiado tem razão. O fato é que existe a evidência do choque por trás que tolheu o movimento do atacante, portanto uma falta imprudente foi cometida pelo defensor dentro da área. A decisão técnica é pela penalidade sem necessidade de punição disciplinar.
  • Sobre o pênalti em Murilo: o filiado não tem razão. A figura acima demonstra que a visão do árbitro central para decidir com convicção em campo é baixa. Se a partida tivesse sido jogada entre 1914 e 2018, com certeza a decisão de seguir o jogo seria debatida, mas a decisão de campo aceita, mas a partir da tecnologia temos que mudar a chave e ter a compreensão que estamos com imagens que levam a um maior número de acertos que outrora.

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