Rony, atacante do Palmeiras que chegou a ser convocado para defender a Seleção Brasileira no ano passado, já foi suspenso por quatro meses pela FIFA em 2020. Isso por conta de um processo na Justiça do Albirex Niigata, do Japão.
Ainda em 2017, os japoneses compraram o atleta junto ao Cruzeiro, assinando um contrato de três anos. Contudo, não conseguia pagar em definitivo por conta de restrições no regulamento. O clube definiu que ele seria emprestado por um ano e que depois, o vínculo valeria de forma normal. Todavia, ele disse que não existia acordo e voltou ao Brasil, assinando com o Athletico-PR.
Depois de análise do caso, a Câmara de Resolução de Litígio da Fifa puniu o jogador do Palmeiras com quatro meses longe dos gramados. Além disso, o Athletico sofreu uma pena de não poder registrar novos atletas por duas janelas de transferência.
Rony também foi condenado a pagar US$ 1.129,499 (cerca de R$ 6 milhões) ao Albirex Niigata mais 5% de juros a partir de março de 2019 até que o pagamento fosse realizado. O Palmeiras não estava envolvido no processo, então não tinha o que fazer com seus representantes legais. Ele não atuou por quatro meses.
Na época, o advogado do Athletico, Breno Tannuri, deu uma declaração comentando sobre o transfer ban que o clube havia recebido pela maior entidade de futebol do mundo. Apesar disso, outros advogados discutem se a pena foi maior.
“São duas janelas de transferência, o que resulta em um ano. Tem a janela agora de julho e a de janeiro. Não vai poder contratar jogadores nem no Brasil e nem fora. Aqui no Brasil você pode registrar jogador até setembro, mas no mundo inteiro só pode registrar nesses períodos. É um questionamento para a CBF, se o Athletico registrar vamos questionar até porque isso foi avisado”, disse na época.