Fifa perde na Justiça proceso envolvendo jogos do São Paulo

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Na última terça-feira (14), a Fifa perdeu um processo para um brasileiro que se diz o inventor do spray de barreira no futebol. Desta forma, o Superior Tribunal de Justiça condenou a entidade a pagar Heine Allemagne e sua empresa, a Spuni Comércio de Produtos Esportivos.

O veredito precisou ser remarcado em duas oportunidades por conta de dois ministros. Segundo o Globo Esporte, o relator Ministro Humberto Martins negou recurso à Fifa, já que a entidade havia sido condenada em segunda instância anteriormente pelo Colegiado da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Dois ministros seguiram o relator, mas outros dois alegaram que o pedido não era válido, já que a Fifa não divulgou a marca da empresa nos produtos utilizados durante a Copa do Mundo de 2024, que foi realizada no Brasil. De um modo geral, foi entendido que a Fifa agiu de “má-fé” com o brasileiro.

“Eu ganhei da Fifa em todos os sentidos.Ganhei na parte técnica, porque o spray revolucionava o futebol. Ganhei da Fifa quando ela questionou a patente, me questionou como inventor. E ganhei agora a Copa do Mundo. Como ituiutabano, mineiro, brasileiro, não há precedentes de alguém ter ganhado da Fifa. Eu ganhei. É aquela história de Davi e Golias. A Fifa é uma gigante, foram 23 anos de batalha. Meu sentimento é de muito orgulho. Fizemos história no futebol mundial”, disse o brasileiro, em entrevista ao Globo Esporte.

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Além dele, a advogada Larissa Teixeira também comentou sobre o caso envolvendo a Fifa. Para ela, o veredito foi correto pois valoriza o trabalho de criação do inventor do spray.

“Confesso que esse é um dos casos no qual sonhamos trabalhar quando ingressamos no Direito porque realmente fez-se justiça. Trata-se de um inventor brasileiro que inventou algo que realmente teve impacto realmente no futebol”.