Fatos que marcaram o primeiro ano de Daniel Alves na prisão

Apesar da requisição de uma pena de 12 anos de prisão, há uma tendência de que, se condenado, Daniel Alves cumpra no máximo seis anos atrás das grades. Isso ocorre devido ao fato de que, no início do processo judicial, a defesa do jogador compensou a denunciante com 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil).

A advogada da mulher, no entanto, contesta a possível redução da pena. O Ministério Público também solicitou dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, além da proibição de Daniel Alves se aproximar da suposta vítima e de se comunicar com ela pelo mesmo período.

Durante o período detido, o jogador modificou sua versão do caso várias vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça apontando risco de fuga.

Detalhes do caso

O caso ganhou destaque na imprensa espanhola no final do ano anterior. Em 31 de dezembro de 2022, o jornal catalão ABC revelou que Daniel Alves teria cometido violência sexual contra uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona. A Justiça espanhola aceitou a denúncia em 10 de janeiro, resultando na prisão do jogador em 20 de janeiro.

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Ele foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2, e o Pumas anunciou sua demissão. Em fevereiro, imagens das câmeras de segurança mostram momentos suspeitos na casa noturna, e resultados forenses indicam a presença de Daniel Alves nos vestígios coletados. O jogador contratou Cristóbal Martell, renomado advogado, para defendê-lo.

Detalhes da rotina de Daniel Alves na prisão são divulgados em maio e junho, e ele estuda assumir o crime em troca de ressarcimento à vítima. Novo pedido de liberdade é negado, e ele tem o terceiro recurso rejeitado. Detalhes do depoimento de Daniel Alves são revelados, e ele desiste de novo recurso, tornando-se réu e buscando acelerar o julgamento.