No último sábado (4), o Brasil enviou um documento à Fifa que contém uma declaração de intenção de ser sede da Copa do Mundo de Futebol Feminini de 2027. O mesmo foi assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro do Esporte, André Fufuca. A decisão oficial da federação sobre o país sede do Mundial será divulgada em maio de 2024.
O evento contou com a presença do mandatário da CBF, Ednaldo Rodrigues, e de acordo com o jornal Metrópoles, a declaração foi feita pelo Grupo de Trabalho Interministerial, sob o comando do Ministério do Esporte, além de outros 23 ministérios com a CBF tendo um papel de convidada permanente.
Vale lembrar que o Brasil foi sede da Copa do Mundo de 2014. Na ocasião, a Alemanha foi campeã em cima da Argentina, depois de ter aplicado o famoso 7 a 1 na Seleção Brasileira na semifinal.
Na declaração citada, existem sete garantias governamentais que a maior entidade de futebol do mundo exige para que os países se candidatem a abrigar o evento. Confira quais são, de acordo com o Metrópoles:
- Procedimentos de Vistos, Licenças, Imigração e Check-in;
- Permissões de Trabalho e Lei Trabalhista;
- Isenções Fiscais e Compromissos Cambiais;
- Segurança e Proteção;
- Proteção e Exploração dos Direitos de Competição;
- Tecnologia da Informação;
- Renúncia, Indenização e outras Questões Legais.
Governo ressalta importância do investimento no futebol feminino
De acordo com uma nota divulgada pelo governo federal, a opção por sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027 “faz parte da atual política do governo de incentivo à participação cada vez maior das mulheres no futebol”.
O Ministério do Esporte ressaltou a importância do investimento na modalidade e no crescimento da participação das mulheres em todo o país:
“O Ministério do Esporte lidera a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, com diversas ações que demonstram o comprometimento do Governo Federal com o fomento do protagonismo das mulheres no esporte e em todas as áreas.”