A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tenta superar uma das piores crises de sua história. Somente nos últimos meses, a entidade viu o presidente Ednaldo Rodrigues ser destituído e retornar ao cargo através de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas nem isso impediu os dirigentes de advertir os clubes.
Através de um longa comunicado, a entidade alertou o futebol brasileiro sobre os jogadores que comemoram seus gols chutando a bandeirinha de escanteio. Raphael Veiga, meia do rival Palmeiras, é um dos atletas que se utilizavam deste artifício. Já no São Paulo, foi Luciano quem causou grande confusão em um clássico com o Corinthians.
Foi justamente a comemoração do atacante são-paulino que motivou Wilson Seneme, atual Chefe de Arbitragem da CBF, a emitir o comunicado onde avisa aos clubes que a tradicional celebração estará proibida e, quem não cumprir a regra, receberá punições. Curiosamente, Luciano foi punido antes mesmo da regra se tornar oficial.
“Solicitamos também especial atenção dos atletas e membros de comissões técnicas para que respeitem o texto da regra no que se refere às comemorações de gols provocativas, debochadas ou inflamatórias; incluindo as que possam ser interpretadas dessa forma pelo árbitro, como GOLPEAR OU CHUTAR A BANDEIRINHA”, disse a CBF.
Na ocasião, Luciano anotou o gol são-paulino na derrota por 2 a 1 para o Corinthians na partida de ida das semifinais e “golpeou” a bandeirinha da Neo Química Arena na comemoração. Como resultado, recebeu o cartão amarelo e foi suspenso do duelo de volta, este vencido pelo São Paulo pelo placar de 2 a 0 no Morumbi.
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