Casares se manifesta sobre assinatura de Casemiro com o São Paulo

Na metade do ano passado, o São Paulo surpreendeu a todos e anunciou a contratação de Lucas Moura. Agora, os tricolores fazem campanhas nas redes sociais para o clube repatriar o volante Casemiro, outro formado nas categorias de base de Cotia. Em entrevista ao Metrópoles, o presidente Julio Casares confirmou que sempre se mantém de olho nas oportunidades de mercado, mas negou ter algo em andamento com Casemiro.

“O São Paulo sempre acompanha todo grande jogador dentro das nossas condições. Mas no caso do Casemiro não existe nada. Ele é um grande jogador formado aqui, um cara extraordinário, um líder, bom jogador, mas não existe nada”, disse o mandatário.

Segundo Casares, o processo na contratação de Lucas não aconteceu do nada. Foi fruto de diversos anos de contato com o meia-atacante, até que a oportunidade perfeita surgiu após ele ficar livre no mercado. O jogador passou praticamente uma década na Europa, e defendeu as cores do Paris Saint-Germain, da França, e do Tottenham, da Inglaterra.

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“O Lucas não chegou de um dia para o outro. Nós conversávamos com ele quando ele estava de férias no Brasil. Quando eu fui para a Europa tive a oportunidade de estar duas vezes com ele, com os agentes dele, a família dele. E aí aconteceu do Lucas vir num período curto de três meses, foi campeão, voltou a vibrar com o seu time do coração e nós com ele, e começamos a trabalhar em uma continuidade”, continuou.

Questão financeira pode afastar Casemiro do São Paulo

Voltando a falar de Casemiro, Casares pontuou que a diretoria não está em negociações com o volante. Junto a isso, deixou claro que a condição financeira pode ser um impeditivo da contratação do jogador, já que ele recebe um dos maiores salários da Europa. Atualmente, defende o Manchester United.

“É claro que o Casemiro é um grande jogador, mas não tem absolutamente nada. O São Paulo também tem um rigor do tamanho dos investimentos que a gente faz, e claro que vamos sempre observar possibilidades, olhar situações, mas dentro de uma responsabilidade financeira e de orçamento. Por ora, a resposta é não. Não tem nenhuma conversa”, concluiu.