Casares se antecipa e revela novos detalhes sobre a reforma do Morumbis
Um dos diversos acordos realizados pelo presidente Julio Casares em sua gestão foi com a Mondelez. O mandatário vendeu os naming rights do estádio Cícero Pompeu de Toledo, que agora se chama MorumBIS, em alusão a marca de chocolates brasileira que pertence ao grupo citado.
Além disso, o presidente costurou uma parceria com a WTorre visando uma reforma na casa são-paulina. Claro que tudo no seu tempo, uma vez que as obras de canalização do córrego Antonico, que passa por baixo do local, se iniciaram há pouco tempo.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Julio Casares comentou sobre mais detalhes do acordo para a reforma no MorumBIS. Segundo ele, a empresa ira recuperar o valor investido através de eventos e outros meios, mas o dono do estádio continuará sendo o SPFC.
“Vamos fazer um grande projeto e trazer fundos de investimentos que serão nossos sócios por um tempo.Eles vão recuperar os recursos na arrecadação dos eventos, na venda de alimentação e bebidas, nos jogos de futebol, na venda dos camarotes, das lojas, do naming rights. Eles vão ganhar dinheiro, e nós também. Mas ninguém vai mandar aqui. O dono será sempre o São Paulo, que vai ter autonomia e mando”, disse.
O presidente espera que o projeto seja finalizado em 2030, ano do centenário do clube. Junto a isso, Casaes admitiu que não quer mudar a essência do MorumBIS, mas que seu maior desejo é aumentar a proximidade do torcedor ao gramado.
“Eu já falei aos arquitetos que eu não quero que mude o conceito do estádio. Quero que ele continue raiz.Eu só quero que, no térreo, o torcedor fique mais próximo do campo. Você vai ter mais camarotes, mais áreas de restaurantes, sem mudar a essência do estádio”, comentou.
- MorumBis poderá receber diversos espetáculos
Além das partidas de futebol, o plano de Casares é transformar o estádio em uma verdadeira casa de espetáculos. O MorumBIS poderá abrigar shows, partidas de outros esportes (tênis) e até lutas de MMA (UFC).
“Eu quero manter o estádio com sol, então a cobertura parcial na qual estamos pensando para um anfiteatro não pode comprometer o todo. E ela tem que me possibilitar fazer uma luta de UFC, um jogo de tênis ou um espetáculo musical para 20 mil pessoas. E, num grande show, o estádio vai abrigar de 90 mil a 100 mil pessoas”, finalizou.