Alan Franco chegou a ser sondado pelo São Paulo ainda em 2021, a pedido do então técnico Hernán Crespo. O Tricolor não conseguiu fazer o investimento necessário, mas fechou a negociação no começo do ano passado. Desde então, o defensor argentino vem conquistando cada vez mais espaço na equipe, além de se tornar um dos jogadores mais queridos do elenco.
“Só joguei no Independiente, Atlanta United (da MLS) e São Paulo. E onde chego, vou com alegria, para fazer amizades. Gosto de brincar e ser gente boa. Gosto de ter alegria na minha vida, não tenho um dia ruim. Se vejo alguém para baixo, trato de levantá-lo. Por isso gostam do gringo (risos)”, disse o zagueiro, em entrevista ao Globo Esporte.
Além do aspecto dentro dos gramados, Alan Franco também contou um pouco mais de seu perfil no dia a dia. Ele é um jogador “chato” nos treinamentos, e revelou que jogava em outra posição antes de subir para a primeira divisão com o Independiente, da Argentina.
“Eu não era zagueiro, nunca fui zagueiro. Fui jogar na zaga quando a gente subiu para a Primeira Divisão no Independiente. Sempre fui volante. Mas sou o jogador que sempre fui, trato de jogar. Se tiver que brigar, vou brigar. Se tiver que defender o companheiro, vou defender. E sei que sou chato com meus companheiros no dia a dia, mas é sempre para o bem. No treino, eu sou mesmo chato, mas é para a gente melhorar. Estou muito feliz, nunca me senti tão feliz num clube como agora”, comentou.
Como de costume em qualquer relação pessoal ou profissional, Alan Franco recebeu um apelido insultado por parte de seus conterrâneos Calleri e Galoppo. Apesar disso, o zagueiro reprova a alcunha, que é um sinônimo de pé frio em seu país natal.
“Na Argentina, a gente fala Kiricocho para o jogador rival. Quando cheguei, Galoppo e Calleri falavam no CT, mas ficou esse apelido pra mim…”, reprovou o defensor. O zagueiro demonstrou não ser pé frio já que conquistou a Copa do Brasil e a Supercopa vestindo a camisa Tricolor.
Alan Franco falou sobre Lucas Beraldo
O jogador foi contratado no começo da temporada passada junto ao Atlanta United, dos Estados Unidos. Havia muita expectativa acerca de seu futebol, que acabou não correspondendo a torcida em um primeiro momento. Tudo isso por conta da ascensão estratosférica de Lucas Beraldo, vendido ao Paris Saint-Germain
“Fiquei no banco porque tinha um cara que jogava pra c… e ainda canhoto (risos). O que eu ia fazer com esse cara aqui? Ele era canhoto, facilitava muito, e era muito bom com a bola. Eu dizia para ele que ele precisava jogar, jogar e jogar. E olha onde ele está agora? Jogando a Champions…”, finalizou.