Acusados de matar ex-jogador do São Paulo estão sendo julgados esta semana

Completando cinco anos em outubro do ano passado, a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, ex-São Paulo, Botafogo e Coritiba, enfim ganhará novidades nesta semana. Os sete acusados de estarem envolvidos no assassinato do ex-meia serão julgados no fórum de São José dos Pinhais, no Paraná, e irão à júri popular.

Com 24 anos à época de sua morte, Daniel estava atuando no São Bento por empréstimo do São Paulo e foi encontrado parcialmente decapitado e com o pênis decepado, em 27 de outubro de 2018. O IML, mesmo não divulgado a causa oficial da morte, descreveu que o corpo foi “vítima de arma branca”, provavelmente uma faca.

Edison Brittes Júnior, conhecido como Juninho Riqueza, é réu confesso e está preso preventivamente na Casa de Custódia de São José dos Pinhais desde então. Ele é acusado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.

Juninho confessou o crime, alegou que o jogador tentou estuprar a esposa e inocentou os demais. A versão foi descartada ao longo das investigações feitas pela Polícia Civil e Ministério Público do Paraná. Outro que segue preso é Eduardo da Silva, acusado de participar da agressão, decapitação, morte e ocultação do corpo.

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As outras cinco pessoas acusadas estão soltas, com restrições, e irão a júri popular junto com Edison Brittes e Eduardo da Silva. Os últimos quatro juízes designados para o julgamento se declararam impedidos de conduzir o processo, alegando razões de foro íntimo. Atualmente, o responsável pelo caso é o juiz Thiago Flôres Carvalho.

Quem são os acusados e por quais crimes eles respondem?

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Allana Emilly Brittes: Coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
  • David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver.
  • Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.

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