Na noite do último domingo (3), o São Paulo entrou em campo pela décima primeira rodada do Campeonato Paulista de 2024. Os comandados de Thiago Carpini receberam o Palmeiras, dentro do Estádio do Morumbis e empataram por 1 a 1.
Após o confronto, uma confusão generalizada foi instaurada. O Tricolor criticou a arbitragem e culpou Abel Ferreira por querer ‘apitar o jogo’. Durante a bagunça, o diretor do Soberano, Carlos Belmonte chamou o comandante rival de ‘português de merd*’.
Ao ser questionado sobre denunciar o são paulino, Abel foi direto. “Não sei (se vai processar). Há limites para tudo e na altura certa vocês saberão”, disse o treinador, que mostrou respeito pela equipe rival.
“Merece todo o respeito a instituição São Paulo e não vou dizer muito mais do que isso, porque o futebol brasileiro e os clubes brasileiros são muito maiores do que cada um de nós, são muito maiores do que nosso ego”, declarou.
Abel falou sobre Belmonte
“Em 90 minutos eu sou intenso, quero que minha equipe ganhe, mas fora isso eu peço desculpa. Meu coração é igual coração de mãe, perdoa tudo e cabe sempre mais um. Mas há limites. Eu não conheço esse senhor (Belmonte), nunca falei com ele, se calhar é uma pessoa espetacular, entendo o calor do jogo, porque quando chutei o microfone ninguém quis saber porque e não fui o único. Há treinadores que apontam o dedo na cara dos árbitros, fui punido, castigado e cumpri por isso. Ninguém quis saber que aos 94 minutos, numa final, um escanteio claro a nosso favor e o árbitro não viu. Eu sou ser humano, tenho emoções e no calor do jogo… Eu entendo essas emoções”, afirmou.
