Castigo que estava sendo prometido acaba de ser aplicado em Daniel Alves
Nesta segunda-feira (29), a Prefeitura de Juazeiro retirou a estátua de Daniel Alves, que estava em uma rua no centro da cidade, localizada a 502 km de Salvador. A homenagem ao atleta foi retirada depois de um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Isso porque o MP argumentou que a lei não permite homenagens a pessoas vivas em locais do bem público.
A Lei Orgânica de Juazeiro diz que “compete ao Município prover sobre denominação, numeração e emplacamento de logradouros públicos, sendo vedada a utilização de nome, sobrenome, ou cognome de pessoas vivas”.
A estátua foi construída e inaugurada em dezembro de 2020, período em que o ex-lateral defendia as cores do São Paulo. A escultura foi feita pelo artista Léo Santana é uma representação em tamanho real do jogador vestindo a camisa da Seleção Brasileira.
Contudo, a estátua se tornou alvo de ações de vandalismo depois da ausação de estupro no final de 2022. Daniel Alves foi considerado culpado e sentenciado a quatro anos e meio de prisão. Ele esteve preso de maneira preventiva por 14 meses mas saiu em liberdade condicional em março.
Escultura já foi vandalizada
A escultura foi validada em pelo menos duas oportunidades, sendo que em uma delas, foi coberta por um saco preto. Em fevereiro, moradores da cidade já haviam enviado um pedido à prefeitura para a retirada da mesma. As autoridades disseram que esperariam o veredito (julgamento em todas as instâncias e recursos aplicados) para decidir o que fazer.
Além desta estátua, Daniel Alves também foi homenageado no Bahia, clube que revelou o jogador ao futebol. Entretanto, o Tricolor de Salvador optou por retirar a sua imagem do museu oficial.