Thiago Carpini processou o Bahia na Justiça

Na última quinta-feira (18), o técnico Thiago Carpini foi demitido do São Paulo após uma sequência de maus resultados. O treinador vinha sendo batante criticado pela torcida, inclusive, foi chamado de “burro” no MorumBis. Boa parte da torcida alega que ele não tinha experiência o suficiente para comandar uma equipe como o Tricolor.

Carpini começou sua trajetória como treinador em 2019 e foi jogador até 2017. Não se tornou um dos atletas mais consagrados do futebol brasiliro, pelo contrário. Em uma de suas passagens acabou sendo lembrada de uma maneira negativa.

Carpini defendeu as cores do Bahia entre 2009 e 2010, mas atuou em somente nove jogos, já que passou um longo período no departamento médico.  Pouco tempo após desembarcar em Salvador, acabou quebrando o braço durante um treino.

 “Doze dias após ser contratado, sofri uma queda no treino preparativo para o estadual e fraturei o braço esquerdo. Fui operado por Dr. Fábio Costa, médico do Bahia, que me informou que o tempo de recuperação era de 90 dias, mas 15 dias depois me forçaram a voltar aos treinamentos e após 50 dias já estava jogando, mesmo sem condições”, contou.

Depois de seis meses, Carpon precisou passar por uma cirurgia após uma infecção bacteriana. Na época, o profissional da saúde citado anteriormente disse que não sabia que  jogador havia sido orientado para voltar aos gramados.

“Se ele foi forçado a voltar aos gramados eu não sei. O médico responsável pela primeira operação sou eu. A segunda, inclusive, eu indiquei um especialista competente especializado. Eu sei que, depois da cirurgia que realizei, fiz questão de bancar também a recuperação dele, também a pedido de Paulo Carneiro”, contou.

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Assim como o médico, o ex-presidente do clube, Paulo Carneiro, também desconhece opedido para que ele retorne aos gramados de maneira precoce.  “Quando ele fez a segunda operação eu não estava mais lá. Ele seria dispensado, mas devido ao problema no braço, teve que ficar. Foi uma indicação que recebi no início da temporada, por Orlando da Hora, e contratamos. Algumas contratações deram certo e outras não”, disse.

No final das contas, Thiago Carpini processou o Bahia na Justiça por danos morais e estéticos. Venceu a ação em 2012 e o clube foi condenado a pagar R$ 200 mil ao ex-atleta.