São Paulo tem prejuízo milionário com saída de profissionais

O São Paulo divulgou nesta sexta-feira (26) o balanço financeiro de 2023, ano em que levantou a Copa do Brasil de forma inédita. Os dados estão estampados no jornal “O Estado de S. Paulo”.

O clube adotou uma postura diferente em 2023, e optou por não vender as joias de Cotia visando conquistar troféus. O crescimento nas receitas passou de  R$ 651 milhões em 2022 para R$ 669 milhões no ano seguinte. 

A parte financeira ainda preocupa, já que em 2022, o São Paulo teve um superávit de R$ 37 milhões. No ano passado, o clube fechou com um déficit de R$ 62 milhões. A situação não piorou por conta do torcedor, que lotou o MorumBis durante toda a temporada.

No total, 1.515.715 são-paulinos foram ao estádio na temporada passada, uma média de 44.580 por partida, representando um aumento de 30% em relação a 2022. O Tricolor conseguiu embolsar R$ 110 milhões com a ajuda das arquibancadas, R$ 45 milhões a mais em relação a 2022.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

O faturamento com marketing e patrocínios também foi maior, representando R4 46 milhões. No final das contas, a dívida acabou aumentando, saindo de R$ 587 milhões em 2022 para R$ 667 milhões 

Dívidas com atletas e treinadores

O São Paulo deixou claro que ainda deve para jogadores e treinadores. A dívida com Daniel Alves passou para R$ 10,1 milhões, ou seja, caiu pela metade em relação ao ano anterior. Por outro lado, o SPFC ainda deve para Rogério Ceni e Dorival Júnior. O ex-arqueiro tinha R$ 4,133 milhões a serem recebidos até o final de dezembro do ano passado, enquanto Dorival chegava nos R$ 3,146 milhões.