Petros se tornou um xodó da torcida do São Paulo após sua contratação em 2017, que por sinal, foi contestada por parte da torcida. Isso porque além do histórico ligado ao Corinthians, o clube desembolsou R$ 9,2 milhões para contratá-lo do Real Betis.
Porém, não demorou muito para o volante se tornar um verdadeiro líder dentro de campo. Ele uniu o vestiário e foi um dos responsáveis pela reação do São Paulo no Campeonato Brasileiro daquele ano, evitando o que seria um rebaixamento inédito para o clube.
Petros acabou deixando o Tricolor em 2018, depois de ter perdido espaço na equipe titular. Foi contratado pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, que pagou R$ 22,1 milhões para contar com seus serviços.
“ Cheguei numa situação muito complicada, talvez na pior da história, e saio muito honrado, muito feliz. Seguramente não fui o melhor jogador que passou por aqui. Nem um dos mellhores. Mas eu resgatei, ou pude ajudar a resgatar, o brio, a coragem e a fé desse grupo. Isso me orgulha”, disse, em sua despedida.
Petros iniciou sua carreira no Democrata de Sete Lagos, e acumula passagens pelo Fluminense de Feira, Boa Esporte e Penapolense, até ser contratado pelo Corinthians em 2014. Foi vendido em 2015 ao Betis, e saiu dois anos depois para o SPFC. Além do Al-Nassr, defendeu o Al-Fateh e o Neom SC.
“Obrigado, de verdade, ao torcedor tricolor, por tudo, pelas cobranças, pelo apoio. O torcedor foi fundamental e tem sido fundamental nessa recuperação. Que eles tenham um pouco de paciência porque é um momento de recuperação. Temos jogadores importantes. Quando o torcedor compra a briga, o São Paulo é muito forte”, concluiu Petros, ainda em 2018.