Por que o São Paulo não pode rescindir com a Adidas?

Era março de 2018 quando o então presidente Leco resolveu trocar o fornecedor de material esportivo do São Paulo. Na ocasião, o clube deixava para trás um dos melhores contratos da área no Brasil para fechar com a alemã Adidas, referencia mundial no quesito. No entanto, o novo “casamento”, com duração de cinco anos e meio, nunca foi as mil maravilhas.

Tratado como clube de segundo escalão dentre os patrocinados pela Adidas, que ainda contém Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e Internacional em seu espório dentro do futebol brasileiro, o São Paulo convive com sérias rusgas na relação com os alemães.

Para piorar, o novo contrato se mostrou trágico se comparado com o antigo assinado com a americana Under Armour. O clube passou a ganhar menos tanto no fixo quanto no porcentual, algo aclamado como maravilhoso, mas que nunca foi atingido. A série de erros da Adidas com coisas consideradas “simples” também tem tirado a diretoria do sério.

No entanto, caso queira rescindir seu contrato com a fornecedora, o São Paulo terá de desembolsar uma enorme quantia. A pomposa multa só serviu para “proteger” a Adidas e garantir um dos maiores clubes do Brasil em suas mãos até o fim de 2023, quando se encerra o contrato.

Última crise foi deflagrada por conta de nova camisa

Sucesso entre os torcedores do São Paulo, a nova camisa 3 lançada pela Adidas no início de agosto tem causado dor de cabeça dentro dos bastidores do clube. Isso porque a fornecedora alemã ainda não realizou a reposição de estoque do modelo, mais de um mês depois das primeiras três mil peças evaporarem nas lojas oficiais do São Paulo.

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Em apenas 72 horas, o novo modelo já não estava mais disponível em nenhuma loja, física ou virtual. O sucesso de vendas rendeu cerca de R$ 1 milhão de reais em pouquíssimo tempo, já que a nova camisa foi vendida por R$ 299,90. As boas notícias, no entanto, pararam por aí.

De acordo com o jornalista Jorge Nicola, a fornecedora não cumpriu com a promessa de voltar com novas peças ao mercado dez dias após a primeira leva esgotar. Para piorar, os dez dias agora viraram um mês. A situação causou mais rusgas na relação entre a Adidas e a diretoria do São Paulo.

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