São Paulo e Palmeiras ainda nem foram a campo para a final do Paulistão 2022, mas a disputa entre os clubes já vem acontecendo.
Desde que o São Paulo se classificou para a final diante do Corinthians, no domingo (27), a dúvida sobre onde aconteceria a segunda partida da final já pairava sobre o ar.
Com um show da banda Maroon 5 marcado no Allianz Parque na terça feira da semana que vem, dia 5, uma partida no domingo não seria possível por conta de toda montagem de estrutura para o show.
Com essa problema, começou a batalha de bastidores entre São Paulo, Palmeiras e FPF (Federação Paulista de Futebol).
O São Paulo desde o início deixou claro que conforme já estava marcado no calendário, o segundo jogo da final devia ser de qualquer maneira no domingo, mesmo que o Palmeiras tivesse que procurar outro estádio para jogar. Já o Palmeiras, queria arrastar o jogo para sábado, assim podendo jogar em seu estádio.
Farpas foram trocadas entre os presidentes de ambos os clubes, até que na tarde dessa segunda-feira (28), a decisão foi tomada.
O Palmeiras jogará de fato no domingo, porém, no Allianz Parque ainda sim.
De acordo com publicação oficial do Palmeiras em seu Twitter, a presidente Leila Pereira junto ao CEO da WTorre, empresa dona do estádio do clube, chegaram a um acordo para o clube mandar o jogo no Allianz
“A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que conseguiu, junto à WTorre, a liberação para disputar no Allianz Parque, no domingo, a segunda partida da final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo. Dono da melhor campanha geral e único invicto da competição, o clube exercerá assim o direito, conquistado dentro de campo e consagrado pelo regulamento, de decidir o título em sua casa e com o apoio de sua torcida. “O acordo, que possibilitará a realização da partida decisiva na arena mais moderna do Brasil, foi costurado pessoalmente pela presidente do Verdão, Leila Pereira, em contato com o CEO da WTorre, Luis Davantel”, publicou o rival.
Presidente do Palmeiras cutucou presidente do São Paulo em declaração
Após a resolução do problema, a presidente do Palmeiras Leila Pereira manteve a postura hostil e farpou Julio Casares, presidente Tricolor.
“Trabalhamos intensamente para que o nosso direito fosse respeitado. Nunca vamos nos sujeitar à pressão de terceiros. Se quisermos melhorar o futebol brasileiro e criar uma liga forte, precisamos de união entre os clubes. Não podemos mais aceitar que os nossos dirigentes continuem a adotar posturas individualistas”, declarou a mandataria.
A indireta a Casares se dá por conta de uma declaração do presidente ainda na saída do estádio após a vitória sobre o Corinthians, onde dizia que pelo bem do espetáculo e o regulamento, o São Paulo não aceitaria jogar em outra data que não fosse domingo.
O horário da partida de volta da final ainda não está decidido pela FPF, mas deve ser entre 16h e 18h30.
Já a de ida já está confirmada. Morumbi, as 21h40, receberá um grande público para acompanhar São Paulo e Palmeiras pela final do Paulistão.
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