Pai de Beraldo foi jogador profissional e agora produz sorvete

Depois de ter assumido a titularidade do São Paulo com apenas 19 anos de idade, Lucas Beraldo já é especulado em diferentes clubes da Europa. O defensor demonstra muita maturidade e habilidade mesmo muito jovem, e se tornou um dos destaques do Tricolor.

O jovem puxou o amor pelo esporte através de seu pai, André, de 52 anos. Ele também foi jogador, atuando por 20 anos em diferentes clubes, tais como o Guarani, Santa Cruz, Sampaio Correa e XV de Piracicaba. No último, por sinal, anunciou aposentadoria e se fixou na cidade, abrindo uma sorveteria junto a Léia Lopes, esposa e sócia no negócio.

Depois de pendurar as chuteiras em 2004, Beraldo nasceu em meio a tentativa de um novo trabalho de seus genitores, que compraram uma máquina de sorvetes e iniciaram suas jornadas no ramo.

“O sonho de toda criança deve ser crescer dentro da sorveteria, né? Hoje seria um problema para o Lucas (risos). Ele gosta muito de sorvete, cresceu lá com a gente trabalhando, sempre do lado. Quase todo dia tomava sorvete. Hoje, quando vem para Piracicaba, tem a nutricionista no pé (risos)”, disse o pai, em entrevista ao ‘Globo Esporte’.

Atualmente, o casal administra dois estabelecimentos. O primeiro é o mais “raíz”, já que foi aberto em um local pequeno, na época do nascimento de Beraldo. Por conta do sucesso abriram um segundo, chamado “Léia Sorvetes”, que fica a cerca de 150m do outro.

“A gente não imaginava essa repercussão quando começamos com uma maquininha dessa de sorvete, que era uma fila pequena na esquina. Era uma coisa de bairro”, comentou Léia.

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Beraldo puxou o pai e escolheu atuar na defesa

Ao contrário da grande maioria dos jovens que jogam futebol, Beraldo não quis ser atacante ou um “camisa 10”, escolhendo puxar o pai e ser zagueiro. Por ter uma grande versatilidade, também chegou a atuar como volante e lateral-esquerdo, contou o pai.

“Para mim foi muito surpresa, para falar a verdade. O Lucas sempre gostou de futebol, desde pequenininho. Quando você joga na infância, não tem muita posição, sempre corre bastante. Quando começou a posicionar, ele sempre gostou de jogar atrás, ser zagueiro”< iniciou.

“Ele chegou a jogar como lateral-esquerdo e como volante, mas a posição preferida dele sempre foi como zagueiro, se assumiu como zagueiro. E, no meu caso, você pode ajudar seu filho, nessa situação tentei ajudar e ser importante nesse sentido”, comentou.