Ministério Público recorre em processo que envolve o São Paulo

Na última segunda-feira (11), o empresário e ex-conselheiro do São Paulo, Newton Ferreira, pediu ao painel que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e fraude para recorrer da decisão da juíza. A escolha do Ministério Público por recorrer foi apresentada no mesmo dia.

O Ministério Público de São Paulo optou por recorrer da decisão da juíza Marcia Mayumi Okoda Oshiro, que absolveu Carlos Miguel Aidar, Cinira Maturana, Leonardo Serafim, Douglas Schwartsmann e José Roberto Cortez dos crimes citados anteriormente.

O argumento apresentado por Newton Ferreira foi que a juíza tomou sua decisão com base na explicação do próprio São Paulo, que alegou a não existência do crime. No entanto, essas informações foram fornecidas por pessoas diretamente envolvidas no julgamento, como Júlio Casares, agora presidente do São Paulo, Leonardo Serafim, pessoa influente no departamento jurídico do clube, e Douglas Schwartzmann, secretário-executivo da presidência.

A denúncia feita anteriormente

A denúncia foi feita com base na contratação do São Paulo pelos serviços do escritório de advocacia de José Roberto Cortez. Os valores dos contratos são de R$ 4.675.000,00 brutos e R$ 4.387.487,50 líquidos de honorários, pagos diretamente na conta do escritório. O caso ocorreu durante a presidência de Aidar e ele e sua namorada haviam subtraído pelo menos R$ 752.900,00.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

Já Leonardo Serafim foi denunciado por furto qualificado por supostamente receber R$70 mil em comissões enquanto diretor jurídico da época de Aidar. Por fim, Douglas Schwartsmann foi acusado de participar da lavagem de R$100 mil, segundo o documento apresentado para Marcia Mayumi.

Por fim, se curtiu a matéria não deixe de acessar com frequência o Portal do São Paulino e siga o melhor site sobre o Tricolor no Instagram.