Justiça não quer saber e tenta arrancar tudo de Daniel Alves

Preso de forma preventiva na Espanha desde o dia 20 de janeiro acusado de agressão sexual a uma mulher de 23 anos, o lateral Daniel Alves, com polêmica passagem pelo São Paulo entre 2019 e 2021, vem acumulando outros problemas em sua vida pessoal. Segundo apuração do UOL Esporte, o jogador já acumulou um prejuízo de R$ 36 milhões desde sua prisão.

Enquanto ainda é investigado pela justiça espanhola, Daniel teve seu contrato com o Pumas, do México, encerrado. Com isso, o lateral não receberá mais salários do clube mexicano. Além disso, há valores referentes a indenização pedida pelo ex-clube por rompimento de cláusulas do contrato, direitos de imagem e acordos publicitários.

Para encerrar o calvário do brasileiro, a gigante alemã Adidas optou por não renovar o contrato de fornecimento de material esportivo. Os problemas financeiros de Daniel Alves, no entanto, começaram bem antes de sua prisão. Ainda de acordo com o UOL Esporte, o lateral já possuía uma dívida fiscal na casa dos R$ 12,5 milhões na Espanha.

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A situação virou, inclusive, estratégia da defesa do jogador. No pedido de prisão provisória, a juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín mencionou a fortuna de Daniel Alves como um facilitador para uma eventual fuga do país. Os acordos empresarias, de direito de imagem e até mesmo o antigo contrato com o Pumas foram citados.

O advogado do jogador, Cristóbal Martell, utilizou a “crise” financeira de Daniel no recurso que pede a liberdade do jogador. A ideia é mostrar que a “força econômica” de Daniel Alves diminuiu, derrubando um dos argumentos que sustenta a hipótese do risco de fuga.

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