Justiça absolve ex-diretor do Tricolor acusado de dar golpe no clube

Ex-presidente do Tricolor entre 2014 e 2015, Carlos Miguel Aidar foi absolvido pela Justiça de São Paulo de forma sumária pelos crimes de furto e lavagem de dinheiro enquanto comandava o Tricolor Paulista. A ação também absolveu leonardo Serafim, ex-diretor jurídico do clube, Douglas Schwartzmann, antigo diretor de marketing, e mais cinco pessoas envolvidas com a gestão Aidar. Todos foram denunciados em setembro do ano passado.

Segundo a acusação do Ministério Público, o São Paulo, sob o comando dos acusados, firmou contratos ilícitos com o escritório de advocacia de José Roberto Cortez, também indiciado e absolvido na ação. De acordo com a investigação, Aidar interveio para o Tricolor firmar cinco acordos com o escritório de Cortez nos valores de R$ 4.675.000,00 brutos e R$ 4.387.487,50 líquidos de honorários.

A investigação ainda citava dois outros episódios com indícios de fraude: a contratação do zagueiro Iago Maidana junto ao Criciúma e um acordo de comissão pelo contrato firmado com a fornecedora de materiais esportivos Under Armour. Na denúncia, porém, o Ministério Público admitiu não ter provas conclusivas sobre atuação ilícita dos envolvidos. No entanto, afirmou que continuaria investigando os episódios.

Na sentença, a juíza Marcia Mayumi Okoda Oshiro decidiu pela legalidade dos pagamentos feitos pelo clube ao escritório de advocacia de José Roberto Cortez e absolveu, de forma sumária, todos os envolvidos nas acusações.

Aidar foi o segundo presidente do Tricolor a renunciar

Em outubro de 2015, prestes a completar dois anos de mandato, Carlos Miguel Aidar entrou para a história do Tricolor ao ser apenas o segundo presidente do clube a renunciar ao cargo. O primeiro havia sido Cid Mattos Vianna, há mais de 90 anos.

Enfrentando inúmeras denúncias de corrupção, a renúncia foi o ato final de uma das maiores crises já vividas pelo São Paulo em sua história. Acusado pelo ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro de desviar dinheiro do clube, Aidar renunciou em 13 de outubro de 2015 e foi substituído interinamente por Carlos Augusto de Barros e Silva.

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