O ex-jogador Amoroso, destaque nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005, foi homenageado na tarde da última terça-feira (28) em um evento realizado no Morumbi. O Tricolor lançou o Inova.São, centro de inovação aberta que ficará localizado dentro do estádio. Entre homenagens e recordações, o ex-atacante também opinou sobre o atual momento do clube.
Amoroso “plantou” uma árvore que será colocada no CCT em Cotia e frisou sua felicidade em estar na celebração: “Muito feliz pela homenagem. Muito grato por tudo o que o São Paulo fez pra mim, mesmo que tenha jogado pouco tempo aqui. Mas foi um tempo que marcou muito. Que bom que as homenagens são em vida, né?”, afirmou o ex-jogador, que atuou apenas seis meses no Tricolor.
Sobre o atual momento do São Paulo na temporada, Amoroso comentou sobre quem seria o “treinador ideal” para o time. Sem titubear, defendeu a permanência de Rogério Ceni, seu colega de clube nos títulos de 2005: “O Rogério é o treinador ideal para o São Paulo, porque conhece como poucos esse clube. É uma bandeira do São Paulo eterna, é o maior ídolo da história”, afirmou.
Se não for o Rogério Ceni para colocar (o São Paulo) na direção certa dentro de campo, quem melhor do que ele virá para fazer isso, né? Pode ser que aconteça, pode. Mas acho que no momento o Rogério é a cara do São Paulo. Está preparado para poder dar sequência por muito tempo neste clube – porque, além de ter sido vencedor como atleta, com certeza também vai vencer aqui como treinador.
Amoroso, ex-atacante do São Paulo
Amoroso e São Paulo: títulos, amor e um pouco de rancor
Atacante de reconhecido talento e com convocações para a Seleção Brasileira, Amoroso desembarcou no Morumbi em junho de 2005 após passagem pelo Málaga, da Espanha. No Morumbi, reeditou dupla com Luizão, com quem fez dupla de ataque no início de sua carreira atuando pelo Guarani. O então camisa 7 chegou com o clube disputando as semifinais da Copa Libertadores e não fez feio. Pelo contrário.
Amoroso foi um dos grandes destaques nos quatro jogos finais do torneio, marcando dois gols. Um na vitória por 3 a 2 sobre o River Plate, na Argentina, e outro que abriu a vitória por 4 a 0 sobre o Athletico-PR na grande final. Cinco meses depois foi essencial também no título do Mundial de Clubes da FIFA ao marcar duas vezes na vitória por 3 a 2 sobre o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, na semifinal do torneio.
Pouco depois de alcançar o ponto mais alto do Mundo pelo São Paulo, Amoroso rumou para o Milan em janeiro de 2006. Por lá, no entanto, não teve grandes oportunidades e voltou para o Brasil poucos meses depois, mas para atuar pelo Corinthians, grande rival do Tricolor Paulista. Sua ida para o Parque São Jorge causou rusgas com a torcida são-paulina à época.
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