Na última semana, Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual na Espanha. O brasileiro teria cometido o crime no final de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona. Cabe recurso, que deve ser acionado pela defesa do jogador.
Além disso, ele deve cumprir liberdade vigiada por cinco anos após sua soltura, não podendo ficar a menos de um quilômetro do local de trabalho ou casa da vítima. Também deverá pagar 150 mil euros (cerca de R$ 805 mil) pelos custos do processo e danos morais e físicos.
Enquanto isso, sua estátua localizada em Juazeiro, na Bahia, foi vandalizada mais uma vez. Na manhã desta quarta-feira (28), a escultura foi encontrada coberta com tinta branca. A obra foi feita pelo artista plástico Leo Santana, e conta com Daniel em tamanho real com uma bola nos pés e uma camisa da Seleção Brasileira.
Os moradores da cidade estão cobrando a prefeitura desde a condenação do atleta. O desejo de grande parte é que a homenagem fosse retirada do local. Em contrapartida, as autoridades relataram que só deverão retirar a escultura quando o martelo for batido de forma definitiva (julgado em todas as instâncias).
Esta não foi a primeira vez que a estátua de Daniel Alves sofreu ataques. Em setembro do ano passado, a mesma foi vandalizada pelo menos duas vezes. Em uma dessas ocasiões, acabou coberta por um saco preto.
Daniel teve sua imagem retirada o museu do Bahia
Na última sexta-feira (24), a imagem do jogador foi retirada do museu oficial do Bahia, clube no qual o atleta foi formado e entrou para o profissional. Sua foto estava em uma galeria com diversas lendas do time de Salvador, mas acabou sendo retirada, de acordo com o Globo Esporte. O clube não deu nenhuma declaração sobre o ocorrido.