Nesta quarta-feira (7), foi encerrado o julgamento de Daniel Alves, que durou três dias. O brasileiro é acusado de estupro contra uma mulher de 23 anos, ainda no final de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona.
De acordo com informações divulgadas pelo portal Globo Esporte, o prazo para a sentença ainda não está definido, mas provavelmente o destino do atleta pode ser selado em cerca de 20 dias a um mês.
A defesa da vítima pede a pena máxima ao jogador, ou seja, de 12 anos na cadeia. Por outro lado, o Ministério Público solicitou nove anos de prisão. Caso condenado, ele ainda pode acionar o recurso de segunda instância (Tribunal de Apelação).
Enquanto aguarda pela decisão, ele continuará detido no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona. Ele não será solto até a sentença final da juíza responsável pelo caso. Ele foi preso ainda em janeiro do ano passado, ou seja, já está encarcerado há mais de um ano.
No final da audiência, a advogada de Daniel, Inés Guardiola, solicitou a liberdade condicional a seu cliente, com a apreensão dos passaportes do Brasil e também da Espanha. O pedido ainda não foi aceito ou não, mas a promotoria se mostrou contrária.
A representante do brasileiro alega que Daniel Alves estava sob efeitos do álcool durante o ocorrido, e não tem memórias concretas sobre o assunto. Isso pode acabar sendo um fator atenuante na pena do brasileiro, assim como o pagmento de uma multa, que já foi feito.
“É essencial avaliar o comportamento anterior para avaliar o consentimento. Havia uma atração sexual entre eles. Foi feita uma tentativa de apresentar o Sr. Alves como um perseguidor. Não é verdade e as câmeras mostraram isso. Não tinha nenhuma vermelhidão nem sinal. É incompatível com a mecânica que descreve”, disse a advogada do brasileiro, durante a audiência.