A prisão preventiva do lateral-direito Daniel Alves na Espanha, após o jogador ser acusado de agressão sexual em uma boate de Barcelona, movimentou os bastidores do São Paulo na última semana. Informações de dentro do clube garantem que o Tricolor procurou auxílio judicial para tentar suspender o acordo assinado com o jogador.
Dono de polêmica passagem pelo Morumbi, Daniel Alves ainda consta na folha salarial do São Paulo após rescindir seu contrato em agosto de 2021. Com uma dívida gigante com o atleta, o clube conseguiu selar um acordo para realizar o pagamento de 60 parcelas de R$ 400 mil mensais para o jogador. Com isso, o lateral será pago até dezembro de 2026.
Perguntado sobre o caso, o presidente Julio Casares confirmou ao jornal LANCE! que o clube continuará a realizar os pagamentos relacionados ao acordo e que, juridicamente, não tem como suspendê-lo pelo fato do acordo trabalhista ter sido assinado antes da prisão de Daniel Alves.
“Estamos fazendo um trabalho de reconstrução, São Paulo se recuperando. Não tem nada a ver porque era uma dívida do passado, não como atividade. Juridicamente não temos como suspender nada. Espero que ele comprove sua inocência na justiça, é ruim tanto para o futebol, quanto para a sociedade brasileira”, disse o mandatário.
Imagens da boate apontam contradição de Daniel Alves
Desde o seu primeiro depoimento para a justiça espanhola, Daniel Alves teve diversas falas desmentidas e se complicou ainda mais no suposto caso de estupro no dia 30 de dezembro. Uma delas foi fundamental para sua prisão preventiva: as imagens cedidas pela boate Sutton, onde o caso de agressão teria ocorrido.
As imagens comprovaram que Daniel Alves ficou 15 minutos no banheiro com a mulher que o acusa do crime. Anteriormente, o jogador havia afirmado que sequer conhecia a pessoa que o acusava.
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