Presidente do Tricolor não se cala e reclama da arbitragem: “Claramente nos prejudicou”
O Tricolor foi valente. Depois de vencer o primeiro tempo da partida contra a Universidad Católica por um sonoro 3 a 0, o São Paulo tomou um gol no início da segunda etapa e perdeu Igor Vinícius, expulso pelo segundo cartão amarelo, logo depois. Mesmo jogando com dez jogadores e sofrendo uma enorme pressão dos donos da casa, o Tricolor manteve a calma e chegou ao quarto gol com um golaço de Calleri. Tudo parecia caminhar bem até que o árbitro uruguaio Christian Ferreyra entrou em ação novamente ao expulsar Rodrigo Nestor e, minutos depois, o próprio Calleri. A situação causou revolta no presidente Julio Casares.
Após o fim da partida, com um 4 a 2 no placar e três jogadores expulsos no total, o presidente parabenizou seus jogadores, sem deixar de criticar o árbitro da partida: “Quero enaltecer a luta da nossa equipe, que fez uma grande exibição e demonstrou um enorme espírito de luta, principalmente depois que a arbitragem perdeu o controle da partida e claramente nos prejudicou”, disse.
Curiosamente, o Tricolor recebeu mais cartões do que cometeu falta durante o jogo. Além dos três vermelhos, o São Paulo acumulou também oito cartões amarelos, enquanto cometeu apenas dez faltas. A situação foi lamentada por Casares: “O número de cartões recebidos foi maior do que o número de faltas cometidas pelo São Paulo. Arbitragens como essa atrapalham não só o São Paulo, mas o bom andamento da competição”.
A vitória por dois gols de diferença deixa o Tricolor com a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana bem encaminhada. Na partida de volta, realizada na próxima quinta-feira (07) no Morumbi, os comandados de Rogério Ceni podem até perder por um gol de diferença que ainda assim se classificam. O treinador não poderá contar com os atletas expulsos por Christian Ferreyra.
Árbitro uruguaio já gerou revolta no Santos
Não é a primeira vez que o uruguaio Christian Ferreyra, árbitro FIFA, causa revolta em um clube brasileiro. Na Copa Libertadores de 2021, Christian foi responsável pela partida entre Santos e Boca Juniors pela fase de grupos e provocou a ira do então técnico santista Fernando Diniz ao dar um cartão errado para a equipe brasileira.
Depois de Kaio Jorge cometer uma falta, o juiz deu amarelo para Lucas Braga. A confusão causou revolta no banco do Santos e gerou uma forte discussão com o treinador Miguel Ángel Russo, na época comandando o Boca. Ainda na mesma partida, o Santos reclamou de um pênalti não marcado após um toque de mão de um jogador da equipe argentina dentro da área.
Nesta temporada, o uruguaio já esteve nos jogos entre Boca Juniors x Corinthians, pela Libertadores, e Ceará x Independiente, pela Sul-Americana.
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