Dono da SAF do Botafogo, o empresário estadunidense John Textor, de 58 anos, marcou presença no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira (18) na expectativa por seu julgamento relativo às declarações feitas após a derrota para o Palmeiras, no Brasileirão do ano passado.
Acompanhado de seus advogados, Textor participou de uma reunião improvisada numa das salas anexas do órgão e mostrou vídeos e “documentos confidenciais” para o auditor do tribunal Felipe Bevilacqua. Horas depois do encontro, o próprio vice-presidente do STJD decidiu por um novo adiamento do caso.
“Eu tive particularmente uma conversa com o dono da SAF Botafogo, o John Textor e os advogados, que me trouxeram algumas situações confidenciais, das quais me sinto mais confortável (de esperar). Aparentemente, nada de novo ou mais profundo. Estou retirando de pauta por mais uma semana”, disse Bevilacqua.
Textor foi denunciado três vezes no artigo 243-F (ofensa à honra) e uma no 258-B (invadir local destinado à equipe de arbitragem ou o local da partida). Com as duas infrações, o dirigente botafoguense ainda foi enquadrado no artigo 184 (quando o agente pratica duas ou mais infrações, acumulam-se as penas).
Somadas todas as punições, o empresário pode ser suspenso por até 360 dias. Ele ainda responderá por outros dois processos: não apresentar as provas de manipulação de resultados no Brasileirão que afirmou ter e as falas que jogadores manipularam resultados em jogos do Palmeiras contra o São Paulo e Fortaleza em 2023.
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