Palmeiras “barrou” que a Crefisa comprasse o Vasco

Em rota de colisão com a 777 Partners, empresa norte-americana que detém 70% das ações sobre a sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Vasco da Gama esteve bem próximo de ser vendido para a Crefisa. Ao menos é o que garante o jornalista Rodrigo Capelo. O acordo só não saiu do papel por interferência do Palmeiras.

De acordo com o colunista da Globo, José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa, ofereceu US$ 110 milhões a 777 Partners para comprar a fatia norte-americana do clube carioca. Com a empresa querendo um pouco a mais, cerca de US$ 120 milhões, faltava então acertar as condições de pagamento na negociação.

Mas Lamacchia preferiu desistir do acordo. E por uma única razão: não prejudicar a reeleição de Leila Pereira, sua esposa, para a presidência do Palmeiras. Nas últimas semanas, com a crise com a 777 ganhando maior repercusão, o nome da Crefisa passou a ser vinculado ao Vasco, o que gerou pressão nos bastidores do Alviverde.

Ciente disso, o empresário brasileiro preferiu evitar conflitos de interesses e danos colaterais, se retirando da mesa de negociações. A pessoas próximas, Lamacchia admitiu que não poderia prejudicar Leila em um momento político tão importante no Palmeiras. O Vasco, sob a batuta de Pedrinho, procura novos compradores.

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Qual a fortuna de Lamacchia, dono da Crefisa?

Dianta da “guerra” entre associação e 777 Partners pela SAF do Vasco, José Roberto Lamacchia ganhou força nos bastidores do clube carioca. No entanto, para não prejudicar a esposa, a também empresária Leila Pereira, o dono da Crefisa saiu da jogada. E olha que dinheiro não seria problema para fechar o negócio.

De acordo com lista publicada pela Forbes em 2023, o casal formado por José Roberto Lamacchia e Leila Pereira tem uma fortuna estimada em R$ 8 bilhões. O patrimônio da dupla cresceu R$ 800 milhões no comparativo com o ano anterior.

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