Zubeldía não se contenta e decide prepara nova arma secreta no São Paulo
Visando as oitavas de final da Libertadores da América, o técnico Luis Zubeldía optou por escalar uma equipe completamente reserva na vitória diante do Atlético-GO, no último domingo (11), no MorumBis. O argentino optou por uma variação tática que pode ser repetida em breve.
Além dos jogadores em si, Zubeldía realizou mudanças no sistema do meio-campo do Tricolor. A ideia do comandante foi deixar Liziero como um volante de contenção, enquanto Rodrigo Nestor e Marcos Antônio jogavam mais à frente, com mais liberdade ofensiva. Anteriormente, optou por dois volantes alinhados e um meia-atacante que geralmente é Luciano ou Lucas Moura.
Em entrevista coletiva após a partida, o treinador deixou claro que visa explorar o melhor das características dos jogadores do elenco. Ele também citou Michel Araújo e Wellington Rato, que foram titulares nas pontas, além de Erick e Ferreira, que entraram no decorrer da segunda etapa.
“Não posso ignorar as características dos jogadores. Desde o primeiro dia, sei que Nestor pode render melhor na parte interna do campo, Michel possivelmente também. Desde o dia um sei que Rato rende melhor aberto e às vezes por dentro. Erick o mesmo. Ferreira pode oscilar entre o lado esquerdo e interno, também. É um jogador que te permite ter o campo aberto. Lucas é um atacante, que pode jogar por dentro, pela direita, centro, ou atrás do atacante pela esquerda. O que acontece é que faço o diagnóstico”, comentou o argentino.
Zubeldía falou sobre Nestor
Nestor sempre atuou centralizado e pelo meio, mas acabou trocando de posição sob o comando de Dorival Júnior. Durante a temporada passada, o jovem formado na base de Cotia passou a atuar pelo lado esquerdo, abrindo um corredor para a melhor utilização de Caio Paulista. Ainda na mesma entrevista, Zubeldía destaca a polivalência do jogador.
“Tem uma situação híbrida, não tão definida, que é a de Nestor, que hoje saiu do interior, mas saltando como meia-atacante. Nestor saltava a pressão e terminava em qualquer setor na frente do ataque. Esse triângulo no meio se vê em algumas ocasiões e em outras não”, completou Zubeldía.