Com apenas 16 dias para a bola rolar, a grande final da Copa Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors vive sintomas de indefinição nos bastidores da Conmebol. Tudo graças ao Flamengo, um dos responsáveis pela administração do Maracanã, local onde, inicialmente, a decisão do maior torneio do continente acontecerá no dia 4 de novembro.
Enquanto a Conmebol espera receber o total domínio do estádio no próximo domingo, dia 22, o Rubro-Negro não abre mão de enfrentar o RB Bragantino no outro domingo, dia 29, na sua “casa”. Assim, o Maracanã teria apenas cinco dias de “descanso” até o encontro entre Fluminense e Boca no sábado seguinte.
A decisão da diretoria flamenguista em bater o pé para atuar no estádio tem irritado membros da Conmebol e uma reunião para tratar do tema acontecerá ainda nesta quinta-feira (19) em Luque, no Paraguai. De acordo com o portal GE.com, o Flamengo tem uma importante aliada na disputa: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Sem tempo hábil em caso de não conseguir mudar a ideia dos dirigentes do Flamengo, a Conmebol cogita até mesmo mudar o local da grande final. Segundo a Itatiaia Esporte, se o cenário permanecer assim, o Morumbi, casa do São Paulo, se torna uma opção viável para receber o embate entre tricolores e argentinos no próximo mês.
Boca Juniors tem dois títulos da Libertadores no Morumbi
Enquanto Fluminense, Flamengo, CBF e Conmebol estão envoltos em uma grande polêmica quanto a utilização do Maracanã na decisão da Copa Libertadores, o Boca Juniors pode ter motivos para comemorar caso o palco da decisão mude para o Morumbi. Tudo porque o clube argentino guarda boas recordações do estádio.
Enfrentando Palmeiras e Santos em 2000 e 2003, respectivamente, o Boca levantou dois títulos do principal torneio sul-americano na casa do São Paulo. Na primeira decisão, Riquelme e companhia bateram o Alviverde nos pênaltis. Já na segunda, contando com o brilho de Carlitos Tévez, o Boca superou o Peixe de Robinho e Diego no tempo normal.
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