Torcedores do Palmeiras perdem a cabeça e vão pichar loja de presidente do clube
Na madrugada desta segunda-feira (9), alguns torcedores do Palmeiras picharam os muros da sede social do Palmeiras, em protesto contra o desempenho recente do time. O ato foi flagrado pelas câmeras de segurança do Allianz Parque, de acordo com informações divulgadas pelo UOL.
Em um intervalo de menos de uma semana, o Palmeiras foi eliminado da Libertadores para o Boca Juniors, em casa, e perdeu de virada para o Santos, atuando frente a sua torcida na Arena Barueri. Vale destacar que o time da Baixada Santista está lutando contra o rebaixamento. Com a derrota no Brasileirão, os comandados de Abel Ferreira ficam mais longe do possível título.
No protesto, as pessoas escreveram frases como “Leila mentirosa” e “Fora Barros”, em alusão à presidente do clube, Leila Pereira, e ao diretor de futebol, Alexandre Barros.
A pichação configura como crime na Lei Ambiental, e a pena prevista é de três meses a um ano de prisão, junto a uma multa de valor não revelado. O Palmeiras não pretende deixar barato, e está trabalhando para investigar os responsáveis. O clube irá registar um boletim de ocorrência nas próximas horas.
Em nota divulgada pela Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras, a torcida reclama da temporada de 2023, culpando Leila e Alexandre Barros como os principais culpados pela situação atual.
Eles acreditam que a presidente não agiu como deveria ao ignorar as necessidades de reforços imediatos. No segundo tempo contra o Boca, por exemplo, Abel teve que colocar alguns garotos da base por falta de opções.
Confira trechos da nota divulgada pela Mancha Verde
“Como a dupla de incompetentes Leila Pereira e Anderson Barros resolveu encerrar a temporada de maneira prematura, a Mancha Alvi Verde informa que vai protestar contra a diretoria antes e depois de todos os 12 jogos restantes. (…) Nossa principal exigência é a demissão de Anderson Barros, que desmontou um elenco vitorioso e não foi capaz de trazer sequer um reforço na janela de contratações para ao menos remediar a liberação de 10 jogadores ao longo do ano, incluindo dois que eram titulares absolutos”, iniciou.
“Além da dupla de incompetentes, vamos passar a cobrar também os conselheiros que dão sustentação à mandatária do clube”, disse a Mancha.