Tiago Leifert assusta e diz por quantas temporadas o São Paulo deve ser coadjuvante
Declaradamente são-paulino, o jornalista Tiago Leifert comentou sobre o futuro do clube de coração nos últimos anos. Em live divulgada no canal “TiaGOL” nesta última segunda-feira (9), o comunicador projetou um futuro sombrio para o São Paulo.
Em conversa com Victor Canedo, o Tiago disse estar “preparado para sofrer por 3 ou 4 temporadas”, e projetou que o São Paulo deve disputar o 10° ou 12° lugar na tabela do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, ele mantém esperança que a situação possa melhorar: “para que daqui a 6 temporadas, a gente colha os frutos“.
Aproveitando a fala do amigo, Victor Canedo ressaltou a “curta” diferença de pontos entre as equipes que se classificaram para a Copa Sul-Americana em relação às que foram rebaixadas. “Às vezes você tem um ano de segurança, de montar um time mais barato, você comete 2, 3 erros e você vai pagar a conta caindo para a Série B“, disse.
Ciente da realidade financeira do São Paulo, Tiago Leifert comentou sobre a criatividade da diretoria no mercado, citando o Botafogo, que contratou diversos atletas a custo zero e acabou sendo campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Além disso, o jornalista disse que “ não ligaria de não disputar título nos próximos 3 anos“. Especulado no São Paulo, Oscar já foi descartado. O meia alegou problemas pessoais e não pensa em voltar ao Brasil por enquanto.
Tiago alerta sobre situação atual do São Paulo
Brincando com a situação, Tiago diz que o clube do Morumbi “parece aquele cara que era muito rico, perdeu toda grana, mas continua com os mesmos hábitos O São Paulo precisa cair na real, a torcida precisa cair na real!”.
Por fim, Victor Canedo foi de encontro a opinião de Tiago e falou sobre a melhor maneira de se reestruturar neste momento. “Você só vai estar se enganando e enganando o torcedor. O que tem que acontecer, na verdade, num mundo ideal, é isso: pezinho no chão, estruturação, vamos arrumar a casa por alguns anos, e aí a gente pensa em competir. Alguém precisa desse choque de realidade“, finalizou.